Arlindo Freitas, natural de Torres Novas, e residente em Azambuja há 44 anos, é uma figura marcante na vida da corporação local. Integra a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Azambuja há 30 anos.
Nasceu em Torres Novas e acabou por vir para a Azambuja devido ao seu trabalho nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) em Alverca. Arlindo Freitas recorda como foi a sua vinda para Azambuja: “Houve uma altura na minha vida, em que decidi que queria casar, e após tomar essa decisão fui à procura de casas, mas devido aos altíssimos preços em Alverca, vim até Azambuja onde as rendas eram bem mais baratas”.
Após mudar-se para Azambuja, casou no dia 24 de maio, (era altura de Feira de Maio), e até hoje continua a viver neste concelho. Dividido entre Azambuja e Torres novas, Arlindo tem o coração em Azambuja mas leva sempre no pensamento a sua terra natal, onde cresceu e viveu durante bastantes anos.
Ao longo dos anos que viveu em Azambuja, esteve envolvido em várias associações tais como o Clube Azambujense, onde fez parte da direção e passado algum tempo veio para a Associação de Bombeiros Voluntários de Azambuja onde já era sócio. Foi diretor e ainda bombeiro. Antes, ainda, de ter estado nestas duas associações, Arlindo Freitas tentou fazer uma equipa de basquetebol em Azambuja devido à sua “garra” neste desporto. Conta que jogava em Torres Novas e que quis também jogar no concelho de Azambuja. Acabou por arranjar um campo e uma equipa que viriam a acabar pouco tempo depois, devido a complicações financeiras.
Atualmente, Arlindo Freitas está reformado mas não deixa de ajudar os bombeiros de Azambuja onde já está há quase 35 anos, enquanto na fanfarra está há 30. Admitiu ao Valor Local, que há alguns tempos atrás andava “desanimado com a fanfarra” pois com “o surgimento das novas tecnologias e com tantas atividades diferentes promovidas na vila”, as pessoas começaram a deixar “a fanfarra para trás”. Havia poucos interessados e tornava-se difícil irem atuar aos locais onde eram convidados. Diz-nos ainda que foi falar com o presidente da direção para se vir embora: “Isto estava bastante fraco e a juventude estava a desiludir-me, mas acabei por ficar”.
Na opinião de Arlindo “a fanfarra é bastante didática para os jovens, pois funciona como um entretenimento; e ao virem para aqui têm de ganhar uma certa responsabilidade. É bom para os pais pois eles sabem que as crianças saem da escola e estão nos bombeiros”.
Sem esquecer tudo o que fez nesta associação, falou-nos ainda da sua experiência enquanto bombeiro. Foi diretor e ajudava sempre naquilo que era preciso, principalmente a conduzir os veículos, mas a verdade é que não o podia fazer, porque não estava no quadro dos bombeiros, então passou para o quadro auxiliar.
Recentemente, o atual comandante disse a Arlindo Freitas que deveria arranjar uma farda, pois está há tantos anos a servir a associação de Bombeiros Voluntários de Azambuja, e nunca teve direito a uma: “A verdade é que eu não a queria, pois não tive antes e não era agora que deveria ter uma farda, mas acabaram por me persuadir a isso”.
Ao longo dos anos em que esteve nos bombeiros, conheceu sete comandantes, incluindo o atual, dezenas de diretores, e dezenas de bombeiros, e conclui que viveu a vida dos bombeiros de Azambuja “de uma forma muito intensa”.
Na opinião de Arlindo Freitas, a fanfarra vai ter sempre seguidores fiéis que vão querer dar continuidade a este grupo, entre eles destaca Fernando Coração, que quando Arlindo queria sair da fanfarra foi ao encontro deste e persuadiu-o a continuar este grupo, “e foi um grande apoio”. Em muitos locais, as fanfarras estão “em vias de extinção”, mas em Azambuja os jovens acabam por ir para o Corpo de Bombeiros e a fanfarra continua a ter seguidores. Esta atividade não é barata, no entanto, os membros da fanfarra não pagam qualquer mensalidade.
Para além de todas estas atividades, Arlindo é também um grande sportinguista e até possuí um museu em Torres Novas, chamado “Toca do Leão”. “Sou sócio do Sporting há 32 anos, e em Torres Novas tenho uma casa com uma garagem, onde festejo as vitórias do clube”.
15/08/2015
23:18
Nasceu em Torres Novas e acabou por vir para a Azambuja devido ao seu trabalho nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) em Alverca. Arlindo Freitas recorda como foi a sua vinda para Azambuja: “Houve uma altura na minha vida, em que decidi que queria casar, e após tomar essa decisão fui à procura de casas, mas devido aos altíssimos preços em Alverca, vim até Azambuja onde as rendas eram bem mais baratas”.
Após mudar-se para Azambuja, casou no dia 24 de maio, (era altura de Feira de Maio), e até hoje continua a viver neste concelho. Dividido entre Azambuja e Torres novas, Arlindo tem o coração em Azambuja mas leva sempre no pensamento a sua terra natal, onde cresceu e viveu durante bastantes anos.
Ao longo dos anos que viveu em Azambuja, esteve envolvido em várias associações tais como o Clube Azambujense, onde fez parte da direção e passado algum tempo veio para a Associação de Bombeiros Voluntários de Azambuja onde já era sócio. Foi diretor e ainda bombeiro. Antes, ainda, de ter estado nestas duas associações, Arlindo Freitas tentou fazer uma equipa de basquetebol em Azambuja devido à sua “garra” neste desporto. Conta que jogava em Torres Novas e que quis também jogar no concelho de Azambuja. Acabou por arranjar um campo e uma equipa que viriam a acabar pouco tempo depois, devido a complicações financeiras.
Atualmente, Arlindo Freitas está reformado mas não deixa de ajudar os bombeiros de Azambuja onde já está há quase 35 anos, enquanto na fanfarra está há 30. Admitiu ao Valor Local, que há alguns tempos atrás andava “desanimado com a fanfarra” pois com “o surgimento das novas tecnologias e com tantas atividades diferentes promovidas na vila”, as pessoas começaram a deixar “a fanfarra para trás”. Havia poucos interessados e tornava-se difícil irem atuar aos locais onde eram convidados. Diz-nos ainda que foi falar com o presidente da direção para se vir embora: “Isto estava bastante fraco e a juventude estava a desiludir-me, mas acabei por ficar”.
Na opinião de Arlindo “a fanfarra é bastante didática para os jovens, pois funciona como um entretenimento; e ao virem para aqui têm de ganhar uma certa responsabilidade. É bom para os pais pois eles sabem que as crianças saem da escola e estão nos bombeiros”.
Sem esquecer tudo o que fez nesta associação, falou-nos ainda da sua experiência enquanto bombeiro. Foi diretor e ajudava sempre naquilo que era preciso, principalmente a conduzir os veículos, mas a verdade é que não o podia fazer, porque não estava no quadro dos bombeiros, então passou para o quadro auxiliar.
Recentemente, o atual comandante disse a Arlindo Freitas que deveria arranjar uma farda, pois está há tantos anos a servir a associação de Bombeiros Voluntários de Azambuja, e nunca teve direito a uma: “A verdade é que eu não a queria, pois não tive antes e não era agora que deveria ter uma farda, mas acabaram por me persuadir a isso”.
Ao longo dos anos em que esteve nos bombeiros, conheceu sete comandantes, incluindo o atual, dezenas de diretores, e dezenas de bombeiros, e conclui que viveu a vida dos bombeiros de Azambuja “de uma forma muito intensa”.
Na opinião de Arlindo Freitas, a fanfarra vai ter sempre seguidores fiéis que vão querer dar continuidade a este grupo, entre eles destaca Fernando Coração, que quando Arlindo queria sair da fanfarra foi ao encontro deste e persuadiu-o a continuar este grupo, “e foi um grande apoio”. Em muitos locais, as fanfarras estão “em vias de extinção”, mas em Azambuja os jovens acabam por ir para o Corpo de Bombeiros e a fanfarra continua a ter seguidores. Esta atividade não é barata, no entanto, os membros da fanfarra não pagam qualquer mensalidade.
Para além de todas estas atividades, Arlindo é também um grande sportinguista e até possuí um museu em Torres Novas, chamado “Toca do Leão”. “Sou sócio do Sporting há 32 anos, e em Torres Novas tenho uma casa com uma garagem, onde festejo as vitórias do clube”.
15/08/2015
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