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Arquivado processo dos Bombeiros de Azambuja contra Pedro Cardoso

O processo remonta a julho de 2015, tendo por base uma carta de Pedro Cardoso que foi enviada a várias instituições da hierarquia dos bombeiros e que deu origem a uma notícia no Valor Local


Miguel António Rodrigues
09-09-2019 às 10:40


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ImagemPedro Cardoso
Foi arquivado o processo-crime que os Bombeiros de Azambuja moveram contra o antigo comandante do quadro de honra Pedro Cardoso. O processo remonta a julho de 2015, tendo por base uma carta de Pedro Cardoso que foi enviada a várias instituições da hierarquia dos bombeiros e que deu origem a uma notícia no Valor Local.

Na missiva, o comandante do quadro de honra lamentou-se da falta de auxílio por parte da corporação dos Bombeiros da Azambuja no socorro à sua mulher Vitória e acusava a corporação de omissão de socorro neste episódio de emergência. As acusações de Pedro Cardoso visaram sobretudo o comandante da instituição à época, Armando Baptista, que acusou de não deixar sair uma viatura para socorrer a sua esposa.
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Perante esta carta de Pedro Cardoso, a direção da Associação de Bombeiros apresentou queixas-crime contra o comandante do quadro e a sua mulher Vitória Cartaxo pela alegada prática de crimes de injúria e de ofensa a organismo, serviço ou pessoa coletiva. A Direcção da Associação de Bombeiros também exigiu o pagamento de indemnizações próximas dos cinco mil euros (2500 por cada um dos visados, Pedro Cardoso e esposa).

Recentemente o Tribunal de Alenquer decidiu rejeitar as acusações feitas pela associação de Bombeiros e mandou arquivar os processos-crime que corriam contra Pedro Cardoso.

António Jorge Lopes, advogado de Pedro Cardoso, manifestou-se satisfeito, à nossa reportagem, com a decisão do tribunal e declarou que "assim fez-se justiça e o Comandante Pedro Cardoso e a sua esposa continuam com o seu bom nome e reputação imaculados".

Por seu lado, André Salema, presidente da Associação dos Bombeiros de Azambuja, salienta que respeita a decisão do Tribunal de Alenquer mas ressalva que à época “a imagem da instituição saiu lesada” e garantiu que “em situações futuras procederemos de igual modo, sempre que a instituição seja colocada em causa, seja por quem for”.

Recorde-se que foi o filho do casal, que integra o corpo de bombeiros local, (que depois de ter  obtido licença por parte de Armando Baptista para abandonar uma  reunião que decorria, na altura, na associação humanitária) quem ligou para o CODU.

Ao mesmo tempo que efetuou esta chamada para o CODU, ligou quase em simultâneo para o quartel a informar dos seus procedimentos, no entanto a ambulância que acabaria por socorrer a mãe, seria proveniente da Castanheira, e não de Azambuja, já que aparentemente não existia uma viatura disponível, porque alegadamente o comandante não autorizara qualquer serviço enquanto a reunião decorresse.

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À época Armando Baptista terá negado a ordem e salientou que “o bombeiro em causa decidiu ligar 112 do INEM/CODU e não para os bombeiros locais”. De imediato o “INEM efetuou uma chamada telefónica para este corpo de bombeiros tendo sido informado pelo operador de central, de que a equipa de saúde estava empenhada num serviço que a decorrer no terreno, registado pelo Comando Distrital, de acordo com o procedimento legal do Sistema Integrado de Emergência Médica”.
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Por isso adiantou Armando Baptista, o INEM decidiu ativar a Cruz Vermelha de Aveiras e do Carregado. Mas segundo o mesmo,  o socorro foi, antes, dado pelos bombeiros da Castanheira por naquele preciso momento terem disponibilidade imediata”.

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