Arrancam finalmente as obras das novas condutas de água no concelho de AzambujaPretende, entre outros objetivos, terminar com o suplício das faltas de água em Aveiras de Cima
26-06-2018 às 16:17
Vão ter início a 2 de julho, as esperadas obras por parte da Águas da Azambuja no sistema de abastecimento de água numa empreitada estimada no valor de um milhão de euros entre a freguesia de Alcoentre e Aveiras de Baixo. Desde 2016 que as obras tinham sido dadas a conhecer, contudo sucessivos atrasos motivados pela falta de autorização por parte das empresas de telecomunicações e da Infraestruturas de Portugal (IP) alteraram o calendário previsto. Só nas últimas semanas, a IP deu luz verde quanto à intervenção. Recorde-se que a tubagem em fibrocimento há muito que ultrapassou o período de vida útil. Conta com mais de 30 anos, quando deveria ter existido uma substituição aos 25. O estado de coisas tem levado a sucessivas ruturas na freguesia de Aveiras de Cima que há muito necessitava desta obra.
Recorde-se que o ciclo da entrega de água com esta obra será invertido. Começa com a picagem na Silheira (Cadaval), a entrega no Cercal, e o abastecimento via Alcoentre, Aveiras de Cima, Vale do Paraíso e Casais da Lagoa”. A Câmara prepara-se ainda para adquirir um terreno que vai servir para o alargamento do cemitério de Aveiras de Cima e por onde passarão as condutas para abastecimento à população, com a colocação do que foi designado na última reunião de Câmara por uma espécie de bypass na problemática zona de uma unidade de restauração entre Aveiras de Cima e Aveiras e Baixo onde ocorrem as ruturas de água todos os anos, com “encamisamento” também das tubagens até Aveiras de Baixo. Espera-se assim minimizar ou eliminar um problema de anos naquelas localidades do concelho de Azambuja. Para fazer face ao problema, a Águas da Azambuja tem optado e enquanto as obras não arrancaram por apostar numa redundância (ou seja mais alternativas) no sistema de abastecimento de água às freguesias de Aveiras de Cima, Aveiras de Baixo e Vale do Paraíso para fazer face à questão. Luís de Sousa, ao Valor Local, refere que esta obra que vai de Alcoentre a Aveiras de Baixo demore mais do que um ano a concretizar-se. Este plano de investimentos chegou a ser criticado pela oposição (PSD) que entre outros aspetos apontava opções técnicas discutíveis na zona industrial de Aveiras de Cima- Vale Tábuas e a eliminação do reservatório de Virtudes. ComentáriosSeja o primeiro a comentar...
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