Arruda dos Vinhos apresenta projeto para Parque Urbano
Esta obra poderá estimular a construção de uma outra, que tem ficado esquecida, a variante à vila de Arruda que se encontra em PDM desde 1997
Sílvia Agostinho
13-02-2016 às 23:15 A Câmara de Arruda dos Vinhos apresentou o seu projeto para um parque urbano a localizar-se nas imediações da cooperativa Agro camprest, na urbanização Quinta da Ponte e Costa. Numa sessão onde estiveram presentes os presidentes das Comissões de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, e do Centro, a autarquia aproveitou ainda para dar a conhecer um projeto mais vasto e que visa pensar Arruda a 10 anos. A Convenção Arruda 2025 que terá várias sessões durante o primeiro trimestre deste ano, visa essencialmente afirmar-se como um fórum de debate que pretende contribuir para a definição de linhas orientadoras, que servirão de base à elaboração de um documento estratégico, tendo em vista o desenvolvimento futuro do concelho.
Da autoria do arquiteto Campos Costa, o parque urbano de Arruda terá um custo aproximado de um milhão de euros com financiamento a 85 por cento por parte dos fundos estruturais. O presidente da Câmara, André Rijo, salientou as condições de anfiteatro natural do espaço, com “uma vista privilegiada sobre a Várzea de Arruda dos Vinhos”, que implicará também a requalificação da azenha existente. Esta obra poderá estimular a construção de uma outra, que tem ficado esquecida, a variante à vila de Arruda que se encontra em PDM desde 1997, apesar de o atual quadro comunitário não dar privilégio a obras relacionadas com infraestruturas rodoviárias. O concurso para este parque urbano surgiu da vontade da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos de requalificar e valorizar o troço Urbano do Rio Grande da Pipa, desde o término da Rua Cândido dos Reis até à Urbanização Quinta da Ponte e Costa, no sentido de se constituir como elemento de ligação entre o centro da vila e a nova área de expansão a norte da localidade. O parque elaborado pela equipa de arquitetos em causa inspirou-se na temática das Linhas de Torres, da qual Arruda faz parte, na rota do vinho, e nos percursos ciclopedonais. A localizar-se junto a uma zona ribeirinha, o projeto tenta também dar protagonismo ao Rio Grande da Pipa. André Rijo salientou ainda que depois de concluído, “os custos de manutenção do parque serão baixos”, razão pela qual o projeto de Campos Costa foi o vencedor do concurso público. “ Este é um parque clean”, referiu. A proposta da autarquia não podia ter tido melhor acolhimento por parte da CCDR Centro, que gere os fundos comunitários para aquele concelho, através da sua presidente Ana Abrunhosa – “Trata-se de um projeto muito interessante, que teve em conta as questões da sua gestão, porque muitas vezes e quando questionamos as entidades sobre a manutenção dos projetos que por vezes são a parte mais onerosa nem sempre obtemos as melhores respostas”. No final, e presente na cerimónia o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, gracejou que perante um comentário daquele tipo por parte da CCDR, o projeto já estava “pré-aprovado”.
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