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Assaltos, casas de banho desativadas, e muita insegurança na estação de comboios da Castanheira
Utentes estão preocupados com o estado de degradação so edifício
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|23 Dez 2022 07:49
​Miguel António Rodrigues/Sílvia Agostinho
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A Comissão de Utentes da Castanheira do Ribatejo e Cacheiras tem vindo a alertar para a necessidade de melhoria de alguns serviços na área da freguesia, para além da saúde, que carecem de um olhar mais atento por parte das autoridades. Pedro Gago, um dos rostos desta comissão, convidou no passado dia 6 de dezembro o PSD de Vila Franca para uma visita, não só ao Centro de Saúde, como à estação de caminho de ferro da Castanheira.
Inaugurada nos tempos de José Sócrates, foi projetada para ser um terminal da linha de Azambuja, e também para servir a Plataforma Logística da Castanheira que fica ali a poucos metros. No entanto, o edifício atualmente encontra-se sobredimensionado e carece de manutenção, que segundo Pedro Gago, não tem sido levada a cabo. Este é o exemplo típico de mais um elefante branco na região.

O responsável aproveitou a presença da vereadora Ana Afonso, representante da Coligação Nova Geração, que integra o PSD, para apresentar algumas da lacunas que este edifício apresenta no dia a dia, e também o que representa em termos de desafio para os mais idosos e para as pessoas com necessidades especiais, nomeadamente, no que toca ao mau funcionamento dos elevadores e das escadas rolantes, algo imprescindível, dada a altura dos pisos desta estação que em alguns períodos do dia, mais parece fantasma, tal é a sua dimensão face ao número de pessoas que a utilizam em algumas horas do dia.

Mas os desafios são vários. Pedro Gago recorda a falta de casas de banho em número suficiente. No piso superior foram encerradas, o que constitui um constrangimento para os utentes da CP. Por isso Pedro Gago aproveitou a presença da vereadora para dizer que vai insistir com a Infraestruturas de Portugal, que é a entidade que gere o espaço, “para que as casas de banho voltem a estar abertas e ao dispor dos utentes”. O porta-voz pedirá também para “que esteja a funcionar pelo menos uma bilheteira nem que seja, apenas, de segunda a sexta” algo que de momento não acontece, recordando que também a estação do Carregado não possui bilheteiras, mas apenas máquinas de venda automática.

O porta-voz queixa-se também da insegurança. O espaço possui um longo estacionamento. Há quem vá para os respetivos empregos na capital e deixe a viatura parqueada todo o dia. Durante longos períodos não se vê ninguém. Há relatos de viaturas assaltadas e sem que as autoridades permaneçam pelo menos amiúde no local.

Com uma frequência de cerca de 5000 pessoas por dia, Pedro Gago refere que já é altura de a empresa Infraestruturas de Portugal ou mesmo a Refer, olhar para este problema, que recorda já não é de agora, mas que se tem agudizado nos últimos anos, inclusive, conta: “Já se registaram aqui três tentativas de assalto”. Pedro Gago pede para que seja colocada uma empresa de segurança no local face ao enquadramento em questão. Ana Afonso ficou surpreendida com o funcionamento da estação da Castanheira, e deverá levar estes temas a reunião de Câmara.

A estação está aberta até pelo menos à uma da manhã, e segundo Pedro Gago, tudo se torna mais complicado a partir das 23 horas, vincando que há locais que estão completamente às escuras e à mercê dos assaltantes.

Angelina Alves é utente da estação e refere que a insegurança é um sentimento comum nas pessoas que usam este local. Com o café fechado e sem um segurança,  lamenta que para ir à casa de banho no primeiro piso, se tenha de pedir a chave no snack-bar “que agora até está fechado”. Ainda no domínio da segurança, esta utente diz que a polícia vai passando, só que não pára, “e isso não é suficiente”.
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Angelina Alves lamenta também que não exista um transporte de passageiros entre a vila da Castanheira e a estação. Algo que salienta “faz muita falta”, nomeadamente para quem não tem viatura própria, e lembra a existência de paragens de autocarro, que parecem estar desativadas. Apela por isso à colocação de um miniautocarro por parte da Câmara ou da junta da Castanheira.

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