Associação de Virtudes:
“O vereador Matos portou-se como um cachopo até foi trocar a fechadura do Convento” Diferendo entre coletividade e Câmara de Azambuja sobre protocolo referente ao Convento das Virtudes
|01 Jan 2022 18:39
Sílvia Agostinho Pedro Graça, presidente da Associação Cultura e Recreio de Virtudes, disparou em várias direções numa das últimas assembleias municipais de Azambuja. O dirigente associativo aponta o dedo sobretudo ao vereador com o pelouro da Cultura, António José Matos que rasgou o protocolo que mantinha com a coletividade, alegadamente porque esta não estava a cumprir com o que estava escrito. A razão do diferendo reside no facto de a Câmara ter, segundo a autarquia, protocolado no sentido de um elemento da associação estar de forma mais ou menos presente no Convento de Virtudes de forma a servir de ponto de apoio ao visitante, dado o valor turístico atribuído àquele monumento municipal. O que nunca se veio a verificar “porque as pessoas da associação não são funcionárias da Câmara”. “O que dissemos é que íamos estando pela aldeia e rapidamente podíamos ir até ao Convento em caso de ser preciso abrir a porta”, aludiu.
Pedro Graça fez o histórico da questão dando conta que estranhou quando o vereador António José Matos apareceu com um protocolo em 2021 que seria alvo de aprovação nos órgãos municipais. O dirigente associativo considerou que o mesmo foi feito à revelia da associação e que portanto tinha ficado de pé atrás. “O senhor Matos disse que o protocolo ia correr às mil maravilhas, mas depois começámos a ser perseguidos por ele porque não estaríamos a abrir o Convento conforme estava no protocolo”. Pedro Graça acha que Matos “se portou como um cachopo” e que a própria associação também teve um tratamento que não mereceria, que até deu direito a troca de fechaduras por parte da Câmara. O dirigente refere que as seis horas de abertura ao fim de semana do convento em que estaria presente um elemento da associação não é uma cláusula que faça parte do protocolo que foi rasgado e fevereiro deste ano. Mas a associação refere que não foi notificada formalmente e que são devidos dois meses pela Câmara, no valor de 600 euros. Pedro Graça pediu a liquidação das verbas ao município. Silvino Lúcio, presidente da Câmara, revelou-se desconhecedor das verbas em falta, prometendo uma resposta. O Valor Local contactou António José Matos que não se mostrou interessado em responder às críticas da associação. |
|
Leia também
20 anos de Euro, a moeda do
|
O país está a acusar gravemente a falta de água e os dias de tempo seco. Vários setores estão a ser afetados, com a agricultura à cabeça. Ouvimos vários agricultores da nossa região
|
Desde que estourou a guerra na Ucrânia que mais de dois milhões de cidadãos daquele país estão a fugir rumo aos países que fazem fronteira. Em março foram muitos os que rumaram a Portugal e Vale do Paraíso no concelho de Azambuja foi um dos destinos
|
Vertical Divider
|
Notícias Mais Populares Aveiras Eco Valley, o projeto que está a fazer sonhar… Mercadona chega a Vila Franca em 2023 Chuvas provocam queda parcial de prédio no Carregado Moradora vive em casa com fissuras por todo o lado e não consegue ajuda Câmaras da Lezíria preparam megaoperação com empresa de transporte rodoviário sem privados |