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Aterro de Azambuja: Deputado do PSD estranha que IGAMAOT esteja há mais de 6 meses a produzir relatório da inspeção
Organismo do Estado esteve em Azambuja a meio do ano passado mas relatório ainda não é conhecido. Silvino Lúcio já mostrou a sua indignação e agora é a vez do deputado do PSD, Carlos Silva, se mostrar preocupado

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| 11 Jan 2021 12:21
Miguel António Rodrigues
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O aterro de Azambuja gerido pela Triaza já passou pelo Parlamento. O deputado do PSD, eleito pelo distrito de Lisboa, na Assembleia da República, Carlos Silva, cronista da "Grande Tribuna" na nossa rádio, revelou que o seu partido apresentou um projeto de resolução sobre os aterros de Valongo e de Azambuja. O deputado lamenta que das recomendações feitas ao Governo, pouco ou nada tivesse tido um resultado prático. Estranha ainda que passados mais de seis meses de uma inspeção ao local a Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGMAOT)  ainda não tenha apresentado conclusões dessa vistoria.

No início do ano, o deputado em conjunto com a concelhia laranja de Azambuja, fez uma visita ao espaço onde constatou algumas situações que o preocuparam, nomeadamente, “relacionadas com a incorreta deposição de resíduos”.

Carlos Silva destaca, entretanto, a sua preocupação pela falta de resultados relativamente a uma inspeção da Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGMAOT) em maio passado, dado que não chegaram ao conhecimento dos deputados conclusões sobre essa ação no terreno. Já há cerca de um mês, o vereador do Ambiente na autarquia, Silvino Lúcio (PS), estranhava a demora na produção do documento e sublinhava, ao nosso jornal, a maneira como a tutela estava a lidar com o problema 

O deputado refere que esta ausência do relatório cria-lhe “estranheza”. “A pandemia não pode desculpar tudo porque o relatório, para além da presença no terreno, pode ser posteriormente feito em teletrabalho” e por isso conclui que “o tempo de espera provavelmente dará razão às populações locais de que aquele aterro está em condições inapropriadas”.

Carlos Silva releva com satisfação o empenho da autarquia “no apoio ao Movimento de Oposição ao Aterro de Azambuja (MOAA) saído da sociedade de civil”. O deputado manifesta a sua preocupação, entre outras matérias, quanto à deposição do amianto e das águas lixiviadas: “Há por isso um conjunto de critérios que na minha ótica não estão a ser cumpridos para o volume de resíduos que estão a ser ali colocados”.

Deputado do PS diz que o partido tem acompanhado ao máximo o dossier de Azambuja no Parlamento

Também o Partido Socialista diz estar atento ao problema do aterro. Entre algumas críticas do PSD local à atuação que considera tardia por parte da Câmara Municipal e ao trabalho dos deputados socialistas na Assembleia da República, vão surgindo aqui e ali algumas tomadas de posição sobre o assunto. Fernando Paulo Ferreira, deputado socialista na Assembleia da República, eleito por Lisboa, também cronista da "Grande Tribuna", revelou à Rádio Valor Local, que o PS tem feito diligências para tentar resolver a questão do aterro. Este assunto “não tem saído da agenda dos socialistas”, diz o deputado.

Fernando Paulo salienta que a gestão de resíduos “é sempre um sistema muito complexo. Há nova legislação sobre isso, mas a recolha e o tratamento é sempre difícil sobretudo quando os aterros estão na proximidade das localidades” como é o caso de Azambuja.

O deputado vinca que em colaboração com a deputada socialista, oriunda de Azambuja, Vera Braz, tem existido um acompanhamento do assunto. Aliás Fernando Paulo destaca que a deputada na comissão de ambiente tem transmitido a sua preocupação nas constantes reuniões.

O deputado vinca que o grande objetivo “que é nacional e europeu, é reduzir ao mínimo o que fica em aterro”. O responsável sustenta que a ideia passa “por conseguir fazer a valorização, seja para a sua reutilização, seja para a produção de energia”, defendendo que o que vai para aterro deve ser cada vez em menor quantidade. O deputado salienta que este é um objetivo já assumido por Portugal ao nível europeu “e é para aí que temos de caminhar”.
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