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Aterro de Ota: Coligação quer mais ação da Câmara de Alenquer  

Para o PSD/CDS-PP é uma indignidade a freguesia estar a servir de lixeira dos outros países
SA
07-02-2020 às 17:00


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Em comunicado enviado à redação do Valor Local, a Coligação PSD/CDS-PP de Alenquer considera uma indignidade o que se está a passar no aterro de Ota, do grupo Proresi SA, face ao atual quadro de importação de resíduos em que Portugal é um dos países da União Europeia que se tem destacado pela negativa com milhares de toneladas a entrarem no país. O Valor Local revelou em exclusivo que até janeiro de 2021 vão entrar nos aterros de Ota e de Azambuja cerca de 79 mil toneladas de resíduos. 
A Coligação "Juntos pelo Concelho" exige assim uma tomada de posição mais forte por parte do executivo liderado pelo PS.

Citando o Valor Local e a recente entrevista do nosso jornal ao presidente da junta de Ota, Diogo Carvalho, o comunicado relembra os problemas associados à laboração do aterro e à realidade da importação de resíduos com "os maus cheiros que afetam as populações, as sujidades deixadas pelo caminho no transporte, a contaminação de linhas de água e o lixo vindo em contentores marítimos, provenientes de Itália."
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Para a Coligação o município deve tomar uma posição pública contra esta situação e exigir dos legisladores a alteração do quadro legal que a permite. "O facto de vivermos num mercado aberto não deve tornar normal que os mais pobres sejam lixeira dos mais ricos, com os resíduos a viajar milhares de quilómetros até ao seu destino final. É uma situação indigna e que não tem qualquer racionalidade ambiental."

Para a Coligação o acompanhamento que o município tem dado a esta realidade do aterro tem sido insuficiente até à data "pelo que será preciso ver para crer se vai efectivamente melhorar, tanto por parte do município como das entidades do poder central."
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O comunicado adianta ainda que a comissão de acompanhamento do aterro de resíduos industriais banais foi criada em 2006, sob proposta da Coligação, mas, com base nos dados disponibilizados pela Câmara, "pouco se pode dizer da sua actividade". "Segundo os mesmos dados, a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, que coordena as entidades fiscalizadoras neste domínio, tem primado pela ausência."

Daqui para a frente, a Coligação defende que "a comissão crie um regulamento próprio que garanta o seu funcionamento regular e transparente, possibilitando o conhecimento e o escrutínio da sua actividade". "As denúncias apresentadas devem aí ser cabalmente verificadas, para que se tomem as medidas necessárias à protecção do ambiente e da população local", conclui.

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