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Autárquicas Alenquer: Pedro Folgado não mexe na equipa à Câmara

Apresentados todos os candidatos aos órgãos autárquicos pelo PS
Sílvia Agostinho
12-06-2017 às 12:43
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O candidato do PS à Câmara Municipal de Alenquer, e atual presidente da autarquia, Pedro Folgado, voltou a repetir os mesmos convites aos primeiros da lista de há quatro anos. Se ganhar as eleições, a equipa de vereadores vai manter-se com as recandidaturas de Rui Costa, Dora Pereira, Paulo Franco. Foram dados ainda a conhecer os nomes de Paula Vitorino, Cláudia Carvalho e José Honrado.

Para Pedro Folgado só fazia sentido a continuidade pelo que decidiu formular os mesmos convites, "apesar de todos eles me terem posto à vontade para o caso de eu querer mudar de ideias e convidar outras pessoas", até porque acreditamos que "um autarca não deve olhar para o seu ego e umbigo mas trabalhar para a população". "O grau de compromisso e de empenho foi grande entre esta equipa e entendi que não devia mexer na mesma", referiu perante uma plateia que praticamente lotou o auditório Damião de Goes, este sábado, 11 de junho, numa cerimónia que também deu a conhecer os cabeças de lista às freguesias e à assembleia municipal.

No seu discurso, Pedro Folgado aproveitou para fazer o balanço de mandato, respondendo também às críticas que acusam o atual executivo de não ter feito obra que se veja. Para o candidato tal não corresponde à verdade, mas a sua grande prioridade e sem especificar nomes do passado - (a autarquia foi sempre governada pelo PS) - foi a de pagar a dívida de grande monta deixada pelos antecessores, sendo que foram amortizados oito milhões de euros até à data, facto elogiado pelo secretário de Estado da Educação, e militante socialista, João Costa, que marcou presença nesta cerimónia. Mas também restabelecer a confiança dos fornecedores do município que andava pelas ruas da amargura no início do mandato. Além disso frisou o pagamento dos centros escolares de Vila Verde dos Francos e Cabanas de Torres, e o que considera ser "o sucesso do Orçamento Participativo"; as transferências de verbas (um milhão no total do mandato até ao momento) para as juntas de freguesia - "Acabámos com o paradigma do desespero dos senhores presidentes de junta que nunca sabiam quando iam receber o dinheiro da Câmara". Essencialmente, "quisémos durante estes quatro anos entender com rigor as capacidades e as fragilidades do concelho e preparar o futuro", pelo que "fazer obra pela obra; equipamento por equipamento não é significativo, e neste momento já dispomos de fundos para colocarmos em prática o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Alenquer" que pretende redefinir os espaços públicos de Alenquer e do Carregado. 

Também o candidato à Assembleia Municipal José Lourenço fez um balanço de mandato e foi deixando algumas críticas em áreas nas quais se deve melhorar, principalmente, no discurso, porque " a população já não tem paciência para a desculpa de que não há dinheiro por causa das dívidas", e deixou o conselho para que o executivo tenha "mais contacto com a rua e com os pequenos problemas das pessoas". Já os recados para os opositores políticos vieram da parte do mandatário da campanha, o antigo presidente da Câmara Jorge Riso, que referindo-se a Pedro Folgado e ao facto de o ter trazido para a política teceu o seguinte comentário - "Com ele acertei na mouche, com outros errei profundamente e sabem de quem estou a falar". Para o antigo autarca, "o PS tem as melhores pessoas, e as melhores ideias, pelo que nem é necessário explorar as fragilidades dos adversários que são imensas", bastando apenas "que se trabalhe e que se fale com o eleitorado". O presidente da Federação Regional do Oeste do PS, o alenquerense Nuno Inácio, por seu turno, aludiu ao conjunto de "banalidades e utopias" propostas pelos outros adversários e sem que se dê grandes explicações. "Não basta prometer cidades e urbanidades". Já o presidente da concelhia socialista local, Fernando Silva apelou a alguma contenção da euforia por parte do PS, "até porque os nossos opositores políticos estão à espera de se mandar à nós  à tripa forra".  

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