Autárquicas Azambuja
Todos os cenários em aberto Diversas movimentações no terreno por parte dos diferentes partidos
Miguel A. Rodrigues
22-09-2016 às 20:05 Ainda não há candidaturas oficiais à Câmara de Azambuja. Mas o que é certo, é que os partidos, nomeadamente o PS e a Coligação pelo Futuro da Nossa Terra que inclui o PSD, CDS e MPT já começam a dar alguns sinais. Do PS chegam ecos de intenções. Primeiro a disponibilidade do antigo presidente da Câmara Joaquim Ramos; e depois a disponibilidade do atual presidente do município, Luís de Sousa. Da CDU, como habitualmente, nada se sabe, já que esta coligação que integra “os Verdes e o PCP” sempre foi muito reservada quanto às suas escolhas.
Já do lado da Coligação de centro-direita notam-se algumas movimentações. Em Lisboa a antiga ministra Assunção Cristas já assumiu a sua candidatura, pese embora o facto de não ter ainda o apoio oficial do PSD, mas o Valor Local sabe que isso poderá acontecer. Tendo em conta esta candidatura, também em Azambuja os dois partidos têm -se apresentado nos últimos anos coligados a eleições. Este ano ainda não há decisões tomadas segundo referem fontes do CDS e do PSD local. Ainda assim, notam-se movimentações. O PSD “uniu-se” e foi buscar de novo figuras de várias alas que até aqui andavam arredadas da vida política mais ativa. O que deixa em aberto alguns cenários possíveis. Desde logo a ida a votos em separado, já que a comissão politica distrital de Lisboa deixa a ambos os partidos essa opção. É certo que segundo José Carlos Matos, líder local do CDS, “nada está decidido”; salientando mesmo ao Valor Local que o CDS apresenta uma “dinâmica própria e muito positiva e que se for o caso apresentará candidatos seus”, escusando-se a dizer se será um candidato a cabeça de lista; ou não, ou seja apenas disponível para integrar uma qualquer estrutura liderada por uma figura do PSD local. Já o presidente do PSD de Azambuja, António Jorge Lopes que anunciou não estar disponível para se recandidatar como cabeça de lista à Câmara, vinca que o processo não está fechado. Para o atual vereador, a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra existe há cerca de sete anos e continua a funcionar bem, quer ao nível da participação dos cidadãos independentes, quer quanto à articulação entre os principais partidos da Coligação. O vereador lembra a existência de um calendário para as diversas fases da eleição, destacando que este calendário é público e que dá até novembro o prazo para se escolher esse cabeça de lista.
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