Azambuja vai ficar com uma fatia de dois milhões e 89 mil euros no que toca aos fundos estruturais distribuídos pelo Alentejo 2020 definidos no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) para aplicar em equipamentos destinados a melhorar a eficiência energética do município. Ao Valor Local, o presidente da Câmara, Luís de Sousa, assegura que o concelho não ficou prejudicado nem mal servido na distribuição destas verbas em comparação com outros da mesma dimensão geográfica e número de população pertencentes à comunidade.
Ficaram incluídos os seguintes investimentos no que se refere à melhoria da eficiência energética no município: Escola Básica de Aveiras de Cima com uma verba de 800 mil euros com financiamento comunitário de 760 mil euros, mais 40 mil dos cofres da autarquia; Piscinas de Azambuja com 400 mil euros da União Europeia e 20 mil euros municipais. A iluminação pública do município recebe uma verba de 730 mil euros, 694 dos quais de financiamento do quadro comunitário.
A Câmara pretende ainda aplicar cerca de 300 mil euros de financiamento comunitário na área do turismo com a recuperação do varino, que Luís de Sousa reafirma ser possível, e a revitalização da Rota dos Mouchões/Escaroupim com início na Vala do Esteiro, junto à estação da CP, com limpeza da vala, requalificação, e espaço para atracamento do barco, como ponto de partida da rota para toda a Lezíria. O presidente da Câmara está confiante de que esta realidade será possível, e que pese embora o facto de a Rota dos Mouchões se ter revelado como deficitária no seu tempo, haverá, agora, motivos para acreditar que possa navegar em águas mais favoráveis, com mais turistas e entusiastas das paisagens ribeirinhas do Ribatejo.
Ainda sem verba adjudicada está a criação de rotas e percursos pedestres, nomeadamente, a do Tejo, a da Lezíria e a das Aves, com a definição, por exemplo, de um percurso desde Azambuja à Praia do Tejo. A CIMLT encontra-se ainda a estudar uma candidatura ao baixo carbono para todos os municípios.
A polémica do Centro Escolar de Aveiras de Cima
Também em cima da mesa, está a construção de duas salas para os alunos da pré-primária em Aveiras de Cima. Neste capítulo, Luís de Sousa volta a desmentir os rumores que davam conta de que tinha deixado ir por água abaixo a construção do centro escolar naquela localidade, numa troca com o município de Benavente, desperdiçando dessa forma a última oportunidade de ouro para fazer a escola.
O vereador da CDU, David Mendes, confrontou o presidente da Câmara numa das últimas reuniões quanto a este tema, voltando a lembrar que o centro escolar de Aveiras foi adjudicado já no anterior mandato aos fundos estruturais, tendo em conta que o atual não permite a construção de novas escolas de raiz. Contudo e de acordo com Luís de Sousa ainda havia a possibilidade de a CIMLT candidatar dois centros escolares, (embora sem certezas quanto à sua aprovação), mas o autarca de Azambuja entendeu que não valia a pena. “Ainda me desloquei à CCDR para se fazer o investimento de 1 milhão 600 mil euros para essa infraestrutura, mas cheguei à conclusão de que não valia a pena, pois não temos crianças suficientes na freguesia. E o que fazer depois com a infraestrutura que já lá existe? Deixá-la para as moscas? Até soube recentemente pela diretora da escola que neste momento já há uma sala vaga. Temos de ser racionais nas nossas escolhas ”.
Benavente vai então assumir uma candidatura, “mas não se sabe se poderá ou não ser aprovada”, diz o presidente da Câmara de Azambuja. Quanto à polémica dos 300 mil euros trocados com Benavente é perentório – “Isto não é o negócio do cigano, em que toma lá isto e dá cá aquilo. Os fundos estruturais foram negociados entre os municípios de forma séria!”
O presidente da Câmara refere que espera que as duas salas de aula tenham financiamento comunitário, mas se não for assim, a própria Câmara garante que conseguirá pagar as obras no valor de 100 mil euros com fundos próprios.
Para além das obras elencadas acima, a Câmara não espera ver mais verbas atribuídas no âmbito dos fundos comunitários para já.
Sílvia Agostinho
22-06-2015
Ficaram incluídos os seguintes investimentos no que se refere à melhoria da eficiência energética no município: Escola Básica de Aveiras de Cima com uma verba de 800 mil euros com financiamento comunitário de 760 mil euros, mais 40 mil dos cofres da autarquia; Piscinas de Azambuja com 400 mil euros da União Europeia e 20 mil euros municipais. A iluminação pública do município recebe uma verba de 730 mil euros, 694 dos quais de financiamento do quadro comunitário.
A Câmara pretende ainda aplicar cerca de 300 mil euros de financiamento comunitário na área do turismo com a recuperação do varino, que Luís de Sousa reafirma ser possível, e a revitalização da Rota dos Mouchões/Escaroupim com início na Vala do Esteiro, junto à estação da CP, com limpeza da vala, requalificação, e espaço para atracamento do barco, como ponto de partida da rota para toda a Lezíria. O presidente da Câmara está confiante de que esta realidade será possível, e que pese embora o facto de a Rota dos Mouchões se ter revelado como deficitária no seu tempo, haverá, agora, motivos para acreditar que possa navegar em águas mais favoráveis, com mais turistas e entusiastas das paisagens ribeirinhas do Ribatejo.
Ainda sem verba adjudicada está a criação de rotas e percursos pedestres, nomeadamente, a do Tejo, a da Lezíria e a das Aves, com a definição, por exemplo, de um percurso desde Azambuja à Praia do Tejo. A CIMLT encontra-se ainda a estudar uma candidatura ao baixo carbono para todos os municípios.
A polémica do Centro Escolar de Aveiras de Cima
Também em cima da mesa, está a construção de duas salas para os alunos da pré-primária em Aveiras de Cima. Neste capítulo, Luís de Sousa volta a desmentir os rumores que davam conta de que tinha deixado ir por água abaixo a construção do centro escolar naquela localidade, numa troca com o município de Benavente, desperdiçando dessa forma a última oportunidade de ouro para fazer a escola.
O vereador da CDU, David Mendes, confrontou o presidente da Câmara numa das últimas reuniões quanto a este tema, voltando a lembrar que o centro escolar de Aveiras foi adjudicado já no anterior mandato aos fundos estruturais, tendo em conta que o atual não permite a construção de novas escolas de raiz. Contudo e de acordo com Luís de Sousa ainda havia a possibilidade de a CIMLT candidatar dois centros escolares, (embora sem certezas quanto à sua aprovação), mas o autarca de Azambuja entendeu que não valia a pena. “Ainda me desloquei à CCDR para se fazer o investimento de 1 milhão 600 mil euros para essa infraestrutura, mas cheguei à conclusão de que não valia a pena, pois não temos crianças suficientes na freguesia. E o que fazer depois com a infraestrutura que já lá existe? Deixá-la para as moscas? Até soube recentemente pela diretora da escola que neste momento já há uma sala vaga. Temos de ser racionais nas nossas escolhas ”.
Benavente vai então assumir uma candidatura, “mas não se sabe se poderá ou não ser aprovada”, diz o presidente da Câmara de Azambuja. Quanto à polémica dos 300 mil euros trocados com Benavente é perentório – “Isto não é o negócio do cigano, em que toma lá isto e dá cá aquilo. Os fundos estruturais foram negociados entre os municípios de forma séria!”
O presidente da Câmara refere que espera que as duas salas de aula tenham financiamento comunitário, mas se não for assim, a própria Câmara garante que conseguirá pagar as obras no valor de 100 mil euros com fundos próprios.
Para além das obras elencadas acima, a Câmara não espera ver mais verbas atribuídas no âmbito dos fundos comunitários para já.
Sílvia Agostinho
22-06-2015
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