Azambuja cria movimento contra mortes na estrada nacional 3
A iniciativa é apresentada no próximo dia 6 no salão dos bombeiros de Azambuja e tem a circular uma petição pública
Miguel A.Rodrigues
28-11-2016 às 12:11 Joaquim Ramos, antigo presidente da Câmara, Inês Louro, presidente da Junta de Azambuja, e André Salema, presidente dos Bombeiros de Azambuja, encabeçam um movimento de cidadãos contra o estado em que se encontra a Estrada Nacional 3 que atravessa o concelho de Azambuja. Há muito que é reclamado um separador central naquela via, por exemplo. O atravessamento diário por centenas de camiões também tem contribuido para a degradação do pavimento e para o aumento de problemas de trânsito.
O Movimento que está a ser ultimado há meses, ganha agora mais relevo depois do acidente que ceifou a vida a uma jovem de Alcoentre e feriu outras três pessoas. Nesta altura, a "Plataforma EN3" tem a decorrer um abaixo assinado que pode ser acedido AQUI. ao qual já aderiram cerca de 300 pessoas. No texto que os promotores colocaram online, é lembrado que a implantação de inúmeras empresas de logística tem contribuído para o aumento do trânsito, sendo " uma das estradas de maior movimento e sinistralidade no país". Só entre os anos de 2000 e 2015, verificaram-se, apenas na área do município de Azambuja, 457 acidentes de que resultaram 30 mortos, 67 feridos graves e 533 feridos ligeiros. Nesse sentido, os promotores lamentam a ausência do Estado nesta matéria, e por isso vão enviar o resultado da petição para os vários ministérios, Primeiro-Ministro, Presidente da Assembleia República e Presidente da República e grupos parlamentares. A apresentação pública está marcada para 6 de dezembro no Salão Nobre dos Bombeiros de Azambuja.
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