Azambuja
“Praga” de Javalis preocupa caçadores e autarcas O concelho apresenta uma grande proliferação desta espécie, nomeadamente nas franjas a norte e a sul Miguel A. Rodrigues 27-10-2015 às 18:41 O aumento da população de javalis um pouco por toda a Europa tem vindo a preocupar as populações. Um estudo recente da organização Landowners revelou que o aumento da população de javalis já está a causar sérios prejuízos para as economias de muitos países membros da União Europeia inclusive Portugal, nomeadamente no que toca à destruição por estes animais de algumas culturas como o milho ou o trigo.
Segundo o mesmo estudo esta população cresceu cerca de 200 por cento nos últimos anos e isso já se nota também pelo Ribatejo. Em Azambuja o fenómeno não tem passado despercebido e são já frequentes os relatos de caçadores sobre o avistamento de grupos de animais que perigosamente vão ficando mais perto dos meios urbanos. Recentemente as autoridades azambujenses resgataram mesmo um javali já morto num dos parques de estacionamento junto à estação da CP, e numa reportagem feita o ano passado pelo Valor Local ao interior das matas do concelho de Azambuja, pudemos verificar também alguns animais mortos. Silvino Lúcio, vice-presidente da Câmara Municipal de Azambuja e também ele caçador, refere que a autarquia está atenta à situação. O autarca salienta que o concelho de Azambuja apresenta uma grande proliferação dessa espécie, nomeadamente nas franjas a norte e a sul. Silvino Lúcio vinca que os javalis começaram a aparecer, “mal o coelho começou a desaparecer”. O autarca refere que se detetaram “muitos javalis nas épocas das searas de milho e de tomate, mas após o começo das colheitas, os animais dirigiram-se para a charneca, à procura de alimentos”. O javali é uma espécie que pode ser caçada em Portugal, mas segundo Jacinto Amaro da Fenacaça, em declarações ao Diário de Noticias, essa caça está limitada a pequenos grupos. Para o responsável, a única forma de parar esta “praga” é através de montadas organizadas, mas isso também é controlado, temendo por isso que esta situação que já está fora de controlo por exemplo na zona da Arrábida em Setúbal, possa ficar generalizada ao resto do país. |
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