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Azambuja: Obras no Esteiro deverão ser inauguradas ainda este verão
Silvino Lúcio promete que fará a eclusa ainda este mandato, que permitirá criar um espelho de água permanente no local
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Presidente da Câmara deu a conhecer o que está concretizado até à data no terreno
|20 Jul 2022 09:12
Sílvia Agostinho/Miguel António Rodrigues
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Prosseguem as obras de requalificação da Vala do Esteiro de Azambuja orçadas em cerca de dois milhões de euros. Nesta altura já foram construídos, entre outros elementos, os pesqueiros, o cais flutuante e uma rampa de acesso para equipamentos náuticos. Este projeto de valorização ambiental pretende criar um espaço público de lazer reabilitando a zona adjacente à estação ferroviária da vila de Azambuja. Ao mesmo tempo a ciclovia numa das margens da Nacional 3-1 está a ser desenvolvida. Contará ainda com zonas de piquenique, equipamentos de atividade física, um espaço de restauração e áreas de estacionamento.

No local, o presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, adiantou, ao Valor Local, que vai avançar à posteriori com a construção da eclusa, importante para manter um espelho de água aprazível no local, dado que com as condições atuais, e sempre que a maré baixa, o lodo acaba por ser o principal cartão de visita da obra a inaugurar, segundo o autarca, até finais de julho.


“É importante o espelho de água para os pesqueiros terem aqui alguma efetividade também”, salienta o autarca. O projeto da eclusa está a ser desenvolvido pelos serviços técnicos do município que será remetido à Agência Portuguesa do Ambiente (APA). O custo rondará os 300 mil euros. Silvino Lúcio espera que ainda avance durante este mandato. O autarca realça que “a ciclovia está em marcha bem como um passeio pedonal que ligará ao palácio” e que será um dos principais atrativos desta requalificação. Esta obra em específico foi candidatada ao Fundo Ambiental e apoiada em 210 mil euros. Foi sugerido pelo PSD que a construção da ciclovia se desse do lado oposto da estrada, dados os fluxos de trânsito, mas Silvino Lúcio refere que era necessário fazer uma “nova travessia” na Vala Real. “O terreno é privado e isso era mais um constrangimento”.

Uma das principais dificuldades do projeto prendeu-se com a descoberta de lamas perigosas a uma determinada profundidade, o que a dada altura veio colocar em causa a obra. Através de “um grupo de trabalho da Lusófona com o qual contratualizámos esse estudo foi possível avançarmos”.

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Nesta altura falta ainda limpar as duas margens, colocando o talude a descoberto. Junto ao Palácio foi colocada uma “avenida de freixos” tendo em conta a praga do escaravelho vermelho que destruiu a maioria das palmeiras que ali existiam. Foi ainda criado um parque de merendas. A junta de freguesia quer também implantar no local um baloiço. Principalmente, o circuito pedonal criado desde Azambuja até ao Palácio promete ser um dos principais atrativos. São cerca de três quilómetros.

Oposição não compreende certas opções

Rui Corça, vereador do PSD, considera que as opções “podiam ter sido melhores”, e “já que esperamos tanto tempo, podíamos ter aguardado mais um pouco para que as obras ficassem bem feitas”. “Não faz sentido criar uma obra na vala e espaço adjacente, que é cortada por uma estrada, onde circula trânsito pesado em boa parte do ano e com alta intensidade. Para nós teria sido mais acertado que o espaço de lazer fosse desenvolvido do lado oposto da estrada, negociando a aquisição do terreno com o privado”.
Já a vereadora do Chega, Inês Louro, critica o facto de terem existido “trabalhos a mais” que foram alvo de duas propostas levada a reunião de Câmara. “Tecnicamente não percebi a razão pela qual não foram incluídos logo desde início, como por exemplo a necessidade de iluminação ou a aquisição de material para a estrada dado que ali passam camiões. Possivelmente é uma justificação para dilatar o tempo das obras”. A eleita também critica o derrube de árvores para dar lugar a uma ciclovia “que até podia ser aos esses”, conforme chegou a estar no primeiro projeto. Por outro lado, “só lá vejo é alcatrão, e já perguntei se será colocado aquele piso vermelho ou verde e ainda não me responderam”.
 

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