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Está em marcha numa parceria entre a Câmara de Azambuja e a empresa Get2C, o "Estudo de Base para o Desenvolvimento do Roteiro para Neutralidade Carbónica de Azambuja para 2050". Um documento que servirá de base para que seja levada a cabo uma estratégia do município no que respeita às alterações climáticas e a ocorrência de fenómenos meteorológicos extremos.
"Pretendemos ser um dos primeiros municípios a ter um Roteiro para a Neutralidade Carbónica, que identifique ações e projetos concretos a desenvolver ao nível da energia, transportes, resíduos e agricultura, floresta e outros usos do solo e que torne o nosso concelho mais sustentável e competitivo", refere o presidente da Câmara, Luís de Sousa, em comunicado de imprensa. A iniciativa de Azambuja surge no âmbito do Plano Nacional Energia e Clima (PNEC) adotado pelo Governo que pretende ser um instrumento de política energética e climática, que entre variadas ações, incentiva os municípios a intervir. "O município de Azambuja entende que tem um papel a desempenhar nesta mudança e decidiu assumir o desafio. Agir. Passar à Ação. Ser uma Azambuja Inovadora!", conclui o comunicado O Acordo de Paris e o compromisso de Portugal para 2050 O Acordo de Paris, traçado a nível internacional em 2015, no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, reforçou a urgência da redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) para minimizar os impactes das alterações climáticas. Portugal comprometeu-se a atingir a neutralidade carbónica em 2050, ou seja, um balanço neutro entre as emissões de GEE e o sequestro de carbono (principalmente por parte da floresta). Tal promessa foi anunciada na Conferência do Clima, em Marraquexe, em 2016. No ano seguinte, foi decidido avançar com o desenvolvimento de um Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica em 2050 (RNC2050) no sentido de se alcançar esta meta. O Roteiro Nacional foi aprovado em 2019. Não deixe de ler: Combate às alterações climáticas - O que já estamos a fazer na região |
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