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Azambuja: Recolha dos lixos passa a ser feita pelo grupo PragosaContrato no valor de sete milhões de euros válido para oito anos
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A Câmara Municipal de Azambuja adjudicou o serviço de limpeza de recolha e transporte de resíduos urbanos, e limpeza de contentores à empresa Pragosa Ambiente SA, no valor de cerca de sete milhões de euros, cujo contrato é válido para oito anos, no caso de ser renovado dentro de quatro anos. Nos últimos quinze anos, o serviço esteve adjudicado à Ecoambiente, com queixas frequentes dos munícipes aos serviços prestados. A proposta em reunião passou com os votos a favor da maioria socialista. A oposição absteve-se.
O vereador da CDU, David Mendes, lamentou o facto de Câmara não se ter esforçado por voltar a internalizar o serviço de recolha de resíduos sólidos urbanos, com a aposta numa aquisição de meios e de recursos humanos, e que tenha, antes, optado por este caminho. Observou ainda que desta feita fica entregue mais uma grande empreitada no concelho ao universo das empresas Pragosa, que depois de ficar com a obra de execução do Parque Urbano da Milhariça, em Aveiras de Cima, ganha agora a concessão dos lixos no concelho. Já o vereador do PSD, Rui Corça, referiu que ficaram por escalpelizar os motivos que estiveram na origem do lançamento de um novo concurso. “Não me choca que voltemos a ter uma concessão no setor dos resíduos, até porque os privados conseguem escalas, por gerirem vários serviços deste tipo, mas saímos de uma experiência que coreu mal, e continuamos preocupados com a execução deste novo contrato”. O autarca sublinhou ainda que os critérios que estiveram na base de deste concurso em comparação com o de outros, como o do parque de lazer previsto para a Milhariça, são divergentes entre si, e “mais parece que foram construídos à medida”. Neste caso para servir os interesses do grupo Pragosa. |
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O presidente da Câmara, Luís de Sousa, concordou no facto de a Ecoambiente não ter conseguido realizar um bom trabalho, mas recordou que no tempo em que era a autarquia a fazer a gestão deste setor, “as coisas não corriam melhor e os funcionários também nem sempre conseguiam fazer um bom trabalho”. No entender do autarca o futuro na recolha de resíduos com a nova empresa pode significar uma lufada de ar fresco pois “a Ecoambiente andava aqui há muitos anos e já não tinha brio”. “Cheguei a andar com eles de um lado para o outro a mostrar onde é que o serviço não estava bem feito”, lembrou.
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