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Azambuja: Triaza consegue luz verde para abrir segunda célula no aterroSe Câmara não autorizar é descontada uma verba sobre o ordenado do presidente da autarquia
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A empresa participada do grupo SUMA- Triaza, que explora um aterro de resíduos não perigosos em Azambuja, conseguiu luz verde do tribunal para proceder à abertura da segunda célula, depois de uma primeira decisão das instâncias judiciais em sentido contrário.
A célula 1 (que estará a poucos meses de atingir o limite da sua capacidade) e a 2 cujos trabalhos já estão a ser desenvolvidos têm capacidade para 250 100 toneladas e 337 100 m3 de volume. Estas duas células estavam previstas para os primeiros 12 anos da empresa ou seja até 2029, sendo expectável que se o país continuar a receber resíduos importados ao ritmo que tem acontecido, esse limite seja alcançado muito antes. Já quanto à célula 3, a maior, e a edificar também na área da Quinta da Queijeira terá capacidade para 601 900 toneladas e 812 600m3 com duração de 17 anos. Em reunião de Câmara, Luís de Sousa, presidente da autarquia, deu a novidade, dando conta que não tem outra alternativa. "Caso contrário teremos de pagar 130 mil euros de custas judiciais,e por cada dia que passa cinco a dez por cento do ordenado mínimo a descontar do meu ordenado". "Vou ter de obedecer", concluiu. O autarca referiu ainda que as inspeções no local determinaram "que está tudo bem". Contudo a autarquia terá pedido nova vistoria junto da Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), bem como um encontro junto da secretária de Estado do Ambiente. Durante a reunião de Câmara foi ventilado pelo munícipe António Pires que a empresa já estava a desenvolver os trabalhos no terreno com vista à abertura da segunda célula, sem ter ainda recebido autorização para o efetuar. Luís de Sousa referiu que a fiscalização seria enviada ao local. |
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