Benavente trabalhou o bullying nas escolas e com resultados positivo
No âmbito do Plano Integrado de Combate ao Insucesso Escolar
|
|
| 10 Dez 2020 11:28
Sílvia Agostinho O município de Benavente faz um balanço positivo dos primeiros dois anos do Plano Integrado de Combate ao Insucesso Escolar levado a cabo, também, em vários concelhos da Lezíria do Tejo. Educação positiva e pela inovação foram alguns dos conceitos trabalhados em que um dos objetivos passou por aproximar os encarregados de educação ao meio escolar através da sua participação em workshops e atividades diversas. Uma das vertentes passou por trabalhar os comportamentos de bullying e com resultados. A conclusão de duas salas do futuro com equipamento tecnológico e informático de diversa ordem fez também parte deste projeto.
“Foi um projeto muito bem recebido nos agrupamentos, e que conseguiu envolver o público-alvo, que já faz parte do nosso território”, refere a vereadora da Educação, Catarina Vale que saúda “o grande empenho de todos os técnicos e professores envolvidos”. Os pais que participaram naquelas atividades, realizadas em grupo, transmitiram “essa vontade na aproximação às escolas e ao percurso dos filhos”. Foi ainda trabalhada a vertente do bullying “e com uma forte marca”, embora “não não consigamos quantificar o número de casos que havia antes por oposição à atual realidade”. “A nossa convicção é que houve sucesso nesta área embora não se esgote e continuemos a ser confrontados com estes comportamentos e por isso temos de estar atentos, continuando a capacitar docentes e as nossas auxiliares de educação”. A mais valia deste plano é que prevê “a intervenção não só nos alunos, mas também nas famílias e na escola”, através de “um olhar abrangente”. “Por vezes e embora o aluno estivesse a cumprir um percurso normal a nível escolar, ao chamarmos os pais percebemos algumas dinâmicas familiares com o objetivo final de acrescentar algo mais ao percurso desse aluno e melhorar ainda mais a sua evolução na escola mas nem sempre é fácil trazer os pais à escola”. As equipas “não trabalharam de forma estandardizada essas mesmas famílias, consoante o meio social e as diferentes problemáticas encontradas utilizámos diferentes recursos, e de forma prática isso aconteceu com muito trabalho a nível emocional com mais apoio psicológico em contínuo a essa família”, refere. |
|
|
|