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Bienal de Fotografia: Finalistas do Tema Livre expõem universos pessoais
A decorrer no Celeiro da Patriarcal em Vila Franca de Xira
Sílvia Agostinho
03-12-2016 às 22:46
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Instalação de Rui Dias Monteiro
Está patente no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira, um conjunto de exposições individuais dos finalistas ao Prémio de Tema Livre da Bienal de Fotografia 2016. Até oito de janeiro de 2017 estes trabalhos podem ser apreciados. O vice-presidente da Câmara, Fernando Paulo Ferreira, faz um balanço positivo da iniciativa que conta ainda com intervenções de fotografia contemporânea em diversos locais da cidade. As nove propostas selecionadas para a fase final do Prémio Tema livre têm “imensa qualidade” e são o mote para uma vinda a Vila Franca de Xira aliada à vertente curatorial espalhada por diferentes. Apresentamos alguns dos finalistas e as respetivas exposições.
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Diana Rogagels, Tapada das Mercês
 
“A exposição versa o meu universo psicológico e os seus diferentes capítulos que abordam sensações específicas que quis transportar para a fotografia. Diria que a palavra que melhor descreve o meu trabalho é a instrospeção. As sensações são invisíveis mas podem ser absorvidas por outros. Desde os meus 14 anos que fotografo e enquadro o meu trabalho preferencialmente neste género mais abstrato. Ter sido selecionada como finalista foi importante na bienal. O prémio não é importante, mas sim ter oportunidade de expor.” 
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Diogo Bento, Cabo Verde
“O meu trabalho parte de uma reflexão minha acerca de questões de autonomia, e de poder. De que forma neste mundo globalizado temos a oportunidade de sermos autónomos. Daí ter optado por mostrar estas imagens completamente desertificadas que na minha opinião podem ser o potencial para o surgimento de uma sociedade nova. Um território que vive à margem de qualquer Estado ou obrigação. Um território livre. A exposição chama-se ‘Escuta os bárbaros em primeiro lugar’, e visa apelar a que possamos escutar os loucos porque também podem ser sábios. A associação à barbaridade e ao primitivismo estão patentes nestas imagens fotografadas em Cabo Verde”.
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 Nuno Andrade, Almada
“Durante um ano fotografei e acompanhei um pequeno grupo de apanhadores de amêijoa no estuário do Tejo, em Ponta do Mato, Seixal. A mostra chama-se ‘Maré Baixa’. Este local é quase como um enclave , um sítio perdido como outros no Tejo. É uma vida que existe mas que passa ao lado da maioria das pessoas. De vez em quando é preciso parar para ver. A maior parte dos que ali vivem lutam pela vida, ou se calhar pela sua própria sobrevivência. É longe mas ao mesmo tempo perto de nós. Tem vista para Lisboa, para Almada, Barreiro. A escolha deste tema foi por acaso, e correspondeu a um local que me atrai desde pequeno. É um sítio felliniano e estranho para mim”.
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Rui Dias Monteiro, Lisboa
“Optei por fazer uma instalação de fotografia cruzada com poesia, através de um poema escrito por mim ‘Terra Morta’. Nesta mesa gigante estão reunidas fotos tiradas por mim desde os 14 anos nas casas dos meus avós e dos meus pais. Deste conjunto quis colocar em evidência uma tirada aos meus avós, e outra de uma colcha colocada sob dois volumes. O facto de estar entre os finalistas foi desde já uma ótima oportunidade para mostrar o meu trabalho, e penso que no geral a exposição está ótima, ganhe quem ganhar.”


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