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Bloco de Esquerda queixa-se da limpeza das ruas e valetas em Salvaterra de MagosNa resposta o presidente da Câmara considerou “média” a qualidade do serviço prestado pela autarquia. Disse ainda que as dificuldades que enfrenta são comuns a outros municípios na questão dos ecopontos
Sílvia Carvalho d'Almeida
12-10-2020 às 11:31 |
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O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Salvaterra, Luís Gomes, considera que a limpeza urbana encontra-se num estado lamentável. Em reunião de Câmara, relatou que “as ruas da Vila de Salvaterra de Magos estão cheias de lixo, passeios com ervas altíssimas por cortar e as sarjetas inundadas de lixo”. Deste modo “o cheiro que vem das sarjetas é tal que os moradores são obrigados a manter as janelas fechadas”, reforçando que “o problema da recolha de lixo dos contentores está aquém das necessidades, para além de que muitos daqueles equipamentos estão partidos e sem tampas.”
Luís Gomes lamentou que “a proposta do Bloco de Esquerda para o reforço da limpeza e recolha de resíduos sólidos urbanos durante o período da pandemia devido à alteração dos hábitos da nossa população e aumento considerável de produção de resíduos sólidos urbanos não tenha tido eco.” Revelou ainda descontentamento pelo que chama de “abandono do concelho” por parte da empresa intermunicipal Ecolezíria, e insistiu “na manutenção, substituição e reforço dos ecopontos por todo o território, assim como, na recolha dos mesmos”, destacando que é do conhecimento geral que tem havido um aumento significativo do material reciclável, sendo este de 45 por cento a nível nacional. Lamentou ainda que os monos se encontrem frequentemente junto aos contentores de lixo, e apela a que se sejam tomadas medidas junto das juntas ou uniões de freguesia para melhor perceber “quais os problemas que estão a impedir o exercício destas funções” e garantir a sua recolha. Em resposta, o presidente da Câmara, Hélder Esménio, explicou que a gestão dos ecopontos é feita pela Ecolezíria, uma empresa detida agora pela Resiurb, numa associação de municípios, que tem apenas capitais públicos, “e que esta tem tido dificuldades em manter os ecopontos nas condições ideais”, também devido ao “acréscimo de produção de lixos na altura do confinamento, com aumentos na ordem dos 25 a 30 por cento, a que se juntou a dificuldade dos próprios operários, desenvolverem essas tarefas naquele período mais crítico.” Refere que por este motivo, a Câmara Municipal optou por não entregar também a esta empresa a recolha de resíduos sólidos urbanos, ao contrário de outros municípios que o fizeram. Tendo a Câmara Municipal de Salvaterra esta responsabilidade, foram adquiridas duas viaturas, uma municipal e outra de recolha, e foi lançado um concurso público para a aquisição de uma nova viatura bem como para cantoneiros de limpeza. Hélder Esménio considera “média” a qualidade do serviço prestado pela autarquia. Disse ainda que as dificuldades que enfrenta são comuns a outros municípios na questão dos ecopontos. Relativamente à recolha de monos tem “a convicção que os parceiros, que são as Juntas de Freguesias, estão a dar o máximo”. “O que acontece é que de facto há um comportamento da população que criou a rotina de depositar resíduos sistematicamente ao lado dos contentores” em vez de “contactar as Juntas de Freguesia para fazerem a recolha domiciliariamente”. |
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