Bombeiros de S. Tomé e Príncipe em estágio em Azambuja
Waldiney Leal e Yuri Abreu vão estar durante seis meses a frequentar um estágio em contacto com meios e técnicas inexistentes naquele país africano
|08 Março 2022 14:18
Miguel António Rodrigues O quartel dos Bombeiros de Azambuja é por estes dias a casa de dois novos bombeiros muito especiais. São dois operacionais de S Tomé e Príncipe, que estão a assimilar conhecimento e técnicas para aplicar no seu país.
Waldiney Leal e Yuri Abreu vão estar durante seis meses a frequentar um estágio, onde têm contacto com meios e técnicas inexistentes naquele país africano, algo que acaba por ser uma mais- valia para aqueles operacionais que fazem de Azambuja a sua casa até pelo menos ao verão. A inclusão destes bombeiros neste estágio, resulta de um protocolo, já assinado com o Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros de S. Tomé e Príncipe em setembro de 2020. Os operacionais estão alojados no quartel dos voluntários de Azambuja e vão poder também ter contacto com a cultura portuguesa. Em conversa com o nosso jornal, Waldiney Leal, subcomissário dos bombeiros locais, vinca que um dos objetivos desta vinda a Portugal, passa pela troca de experiências “para quando voltarmos ao nosso país levarmos este conhecimento para lá”. O operacional salienta que os bombeiros de S. Tomé pertencem ao ministério da Ordem Interna, e considera benéfico o conhecimento que levará de Azambuja. “Acredito que vamos sair capacitados desta formação” destacando que os bombeiros de Azambuja “estão muito bem equipados em comparação com as nossas ambulâncias e com as viaturas de combate a incêndios do nosso país”. Também o Subchefe Yuri Abreu acredita que a troca de experiências será “um acrescento” na sua formação e que poderá levar conhecimento aos “camaradas” que estão em S. Tomé, onde este serviço apenas foi criado no ano 2000, vincando também que a área geográfica de Portugal é bastante maior do que da Ilha de S. Tomé, que só tem cerca de 1000 quilómetros quadrados de extensão. Já para Ricardo Correia, comandante dos bombeiros de Azambuja, esta iniciativa permite a partilha de conhecimento “para que a possam replicar no seu país”. Por outro lado, Ricardo Correia que recorda que no passado os bombeiros enviaram para S. Tomé e outros países de África. Este é “uma missão humanitária e de partilha com um país amigo de língua portuguesa e firma de uma relação que vem de 2017, que começou com a doação de uma ambulância e tem-se fortificado com a doação de vários outros equipamentos”. Em causa, estão por exemplo alguns fardamentos “que para nós já não são úteis, mas não são lixo e para eles são ouro sobre azul”. |
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