Bombeiros do Cadaval recebem equipamentos de proteção individual
Maior segurança para o período de incêndios
27-03-2016 às 21:55
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval entregou, no passado dia 18, à respetiva corporação, os aguardados equipamentos de proteção individual para combate a incêndios em espaços naturais. Esta medida visa assegurar a melhor preparação dos soldados da paz cadavalenses para a época de incêndios que se avizinha.
Esta ação é resultado de um processo iniciado há precisamente três anos e que envolveu concursos a quadros comunitários de apoio levados a cabo pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, OesteCIM – Comunidade Intermunicipal, Município do Cadaval e pela própria Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval (AHBVC). Para Ricardo Coelho, a medida resultará no incremento do nível de segurança dos operacionais no combate a incêndios florestais. O presidente da AHBVC destacou a forma "espontânea e voluntariosa" com que as entidades abraçaram este processo de apetrechamento dos bombeiros. Presente na entrega formal dos equipamentos de proteção individual, José Bernardo Nunes, presidente da Câmara Municipal do Cadaval, assinalou a importância desta medida e disse esperar que os equipamentos pudessem não vir a ter uma utilização frequente, o que atestaria um baixo número de ocorrências. Aproveitando a cerimónia, a direção da AHBVC apresentou, ainda, um conjunto de coletes refletores de alta visibilidade, que a mesma entidade irá colocar à disposição dos operacionais, nos veículos de emergência pré-hospitalar. Segundo Ricardo Coelho, esta resolução representa um esforço financeiro de resposta à preocupação com a segurança dos homens em operações noturnas nas redes viárias. "A salvaguarda da segurança pessoal dos operacionais e vítimas passa, muitas vezes, por serem percecionados pelos condutores que passam pelos locais das ocorrências", justifica o representante. Sobre a entrega dos equipamentos, Luis Gaspar, comandante dos BVC, referiu as dificuldades verificadas no desenrolar do processo. Segundo explica, esses constrangimentos deveram-se à forma como o dito processo foi concebido e à diversidade de fornecedores dos equipamentos, o que gerou dificuldades na distribuição pelo pessoal, ao nível dos tamanhos e da homogeneidade de marcas. Luís Gaspar revelou ainda a sua preocupação relativamente à insuficiência dos equipamentos. Segundo referiu, a distribuição de apenas um conjunto por operacional não assegura, de maneira cabal, a segurança dos seus homens. Ricardo Coelho, por sua vez, manifestou "grande satisfação" por, finalmente, todos os bombeiros passarem a ter um equipamento individual para o combate a incêndios florestais. O responsável da direção entende, no entanto, ser necessário começar já a trabalhar para adquirir, pelo menos, mais um equipamento por operacional, considerando "inconcebível" que se tenha apenas um fato para uma época inteira de incêndios.
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