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Bombeiros e Cruz Vermelha da Região com combustivel garantido |
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A crise está a ser gerida de forma a salvaguardar o socorro
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Miguel António Rodrigues
17-04-2019 às 15:06 |
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As forças de socorro da região têm para já combustível assegurado em algumas bombas, tendo em conta a greve dos camionistas do transporte de mercadorias perigosas. Os bombeiros de Azambuja, Alcoentre e a Cruz Vermelha de Aveiras de Cima, contam para já com uma reserva que pode chegar a 30% nos postos de combustível do Intermaché de Aveiras de Cima e de Azambuja.
O plano de contigência das corporações comecou a ser acaultelado no passado domingo, tendo os bombeiros de Alcoentre atestado todas as viaturas. Segundo Eifel Garcia, comandante dos voluntários de Alcoentre, mal as viaturas chegem a 1/4 de depósito, a ordem é para atestar, sublinhando que existe reserva nos postos de combustível para o socorro, mas em último caso, tambem poderão recorrer à CLC, Companhia Logística de Combustiveis, que tem uma bomba de gasolina interna. Ricardo Correia, comandante dos voluntários de Azambuja, sustentou ao Valor Local que a corporação também tem garantido combustível para o socorro às populações. Como reserva, o operacional salienta que poderá utilizar combustivel dos veículos pesados da corporação em caso de extrema necessidade. No entando vinca que todos os veÍculos estão operacionais e têm vindo a ser atestados à medida das necessidades. |
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Pedro Vieira, da direcção da Cruz vermelha de Aveiras de Cima, sustenta igualmente que a frota está operacional e que através da reserva existente nas bombas do Intermaché de Aveiras, as viaturas vão sendo atestadas.
Esta é uma situação que tem vindo a ser comum à grande parte das corporaçãos de bombeiros do país, sendo que para já os planos de contingência têm funcionado. Desde a meia noite de segunda-feira que os motoristas de pesados que transportam matérias perigosas, estão concentrados junto à entrada da CLC em Aveiras de Cima. Os profissionais exisgem a intervenção do governo junto das suas entidades patronais, para melhores condições de trabalho e melhores salários. Esta paragem já levou a que o combustível acabasse na maioria das bombas de gasolina do país, uma situação que pode ser minimizada em Lisboa e Porto, devido à intervenção do Governo para garantir serviços minímos. Saiba no entanto AQUI, onde já não pode colocar combustível, por ter esgotado. Não há para já fim à vista para esta greve, que ultrapassou a da crise de 2008, que durou perto de dois dias. Aveiras de Cima, foi palco de uma batalha "quase campal" com arremesso de pedras contra a GNR, levando a momentos de tensão, testemunhados à época pelo blogue "Estado Velho" Acabou mal a tarde de segunda-feira em Aveiras de Cima. O protesto dos camionistas só acalmou com a intervenção do PIR (Pelotão de Intervenção Rápida) que tinha como objectivo fazer passar uma coluna de veículos cisterna com combustível com destino ao aeroporto de Lisboa. As várias horas de bloqueio aos acessos à auto-estrada do norte foram conhecendo diversos episódios ao longo da tarde, que culminaram com insultos aos militares e aos outros colegas camionistas que não aderiram ao bloqueio. Passavam poucos minutos das 19 horas, quando os soldados das forças especiais da GNR se concentraram estrategicamente nos acessos à A1, empurrando para perto dos pesados, os camionistas. Ao todo, foram sete os pesados que foram escoltados pela GNR. Primeiro os motoristas colocaram-se em frente à coluna. A GNR conseguiu afastar os manifestantes passando para a faixa contrária o comboio de veículos. Nessa altura, os motoristas de pesados em greve apedrejaram os camiões, não causaram feridos, mas muitos danos aos veículos que a muito custo conseguiram chegar a Lisboa. A GNR tentou impor a ordem, mas perante o protesto dos indivíduos, pouco conseguiu fazer. De salientar que os militares da GNR nunca perderam a calma, mesmo nas alturas em que foram impedidos de escoltar a coluna, ou aquando de insultos verbais. Apenas há registo de um indivíduo que se queixou de uma bastonada por parte dos militares, numa altura em que os manifestantes eram encurralados num momento de grande tensão. O ESTADO VELHO sabe que face a este protesto, algumas vacarias da região estão a ponderar deitar fora o leite devido a dificuldades de escoamento. In "Estado velho" - 9 de Junho de 2008 |
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