Câmara de Arruda faz inventário do seu património
O trabalho desenvolvido pelo Centro de Estudos e Investigação de Arruda dos Vinhos prolonga-se até maio de 2017
07-04-2016 às 10:27
O município arrudense vai avançar com o “Inventário do Património Cultural, Civil e Religioso do Concelho de Arruda dos Vinhos” como forma de preservar e deixar um legado para o futuro através da memória coletiva do concelho. Alvo de pesquisa e de estudo será o seu património cultural, monumental, mas também as pequenas obras que caracterizam de uma forma mais genuína as formas de viver de uma comunidade. Neste sentido, a Câmara tem vindo, gradualmente, a investir na investigação e salvaguarda do património concelhio.
Este trabalho, desenvolvido pelo Centro de Estudos e Investigação de Arruda dos Vinhos prolonga-se por 15 meses, até dois de maio de 2017. “Pretende ser um instrumento que permite identificar globalmente o património edificado presente no território de Arruda dos Vinhos, constituindo-se como um instrumento fundamental na política de valorização, investigação, divulgação, salvaguarda e proteção”, refere a autarquia. Face à inexistência de um levantamento exaustivo e detalhado do património cultural edificado (civil e religioso) do concelho de Arruda dos Vinhos, apesar da existência de um primeiro inventário do património arqueológico (Carta Arqueológica de Arruda dos Vinhos), torna-se “premente a necessidade da elaboração do inventário em curso”. “Este levantamento é um contributo importante para o desenvolvimento sustentável do concelho, no que diz respeito, à definição das suas políticas de ordenamento do território, prevendo-se a sua utilização no próximo processo de revisão do PDM de Arruda dos Vinhos.” Para além do evidente interesse histórico/científico que cada um dos edifícios inventariados poderá apresentar, os mesmos representam também um papel importante na história e na identidade da comunidade local. Assim, este projeto pretende promover “um maior envolvimento entre a população, o seu património e o seu passado, fazendo com que a comunidade local tenha um papel mais ativo na proteção, conservação e valorização dos bens patrimoniais.”, conclui o município.
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