Câmara de Azambuja apresenta projeto de 5 milhões de euros para renovar escola secundária
Intervenções serão efetuadas em todos os pisos e deverão estar concluídas em 2024
|01 Fev 2022 11:28
Sílvia Agostinho Quarenta anos depois, a Escola Secundária de Azambuja vai entrar em obras naquele que será um dos investimentos de monta da autarquia. Serão mais de cinco milhões com 2,5 a 3 milhões de euros assegurados, até à data, pelos fundos estruturais e o restante através da autarquia. 4 milhões e 700 mil euros + iva numa obra que se prevê que possa estar concluída em 2024. No dia 19 de janeiro, o município deu a conhecer numa sessão pública as diferentes intervenções previstas que vão ser ao nível de todos os pisos a que acrescem cerca de mais seis a oito salas de aula. Durante o tempo em que a obra durar vão ser instalados contentores nos quais o município espera investir 350 mil euros.
Entre outras valências, a obra compreende a instalação de quatro salas de laboratório, mais respetivas salas de preparação. Será ainda instalado um ginásio que compreende a possibilidade de duas turmas ao mesmo tempo a praticarem desporto e com uma bancada retrátil. Os espaços de convívio de alunos, refeitório e cozinha também sofrerão melhorias e uma ampliação do espaço. Entre os presentes, Madalena Tavares, presidente do conselho executivo da Escola Secundária de Azambuja, saudou o projeto mas alertou para a necessidade das obras respeitarem o espaço dos alunos. Já do lado da oposição na Câmara, Inês Louro do Chega, entre outros aspetos, referiu a necessidade de um elevador na parte exterior dado que no interior do edifício já não é possível e José Paulo Pereira do PSD referiu que “finalmente se vê uma luzinha ao fundo do túnel” naquela que é uma ambição de décadas, “mas que ainda pode ir um pouco mais longe” nomeadamente quanto à necessidade de um auditório ou de pavilhão desportivo. Ouvido pelo Valor Local, Silvino Lúcio enfatiza o investimento de cerca de três milhões do município em que vai ter de recorrer a um empréstimo bancário, lamentando que “a autarquia tenha de se sobrepor ao Estado” nesta que é uma obrigação do Governo. “Esta obra nunca foi considerada pela administração central nos últimos 40 anos, não vale a pena dizer que foi por culpa deste ou daquele governo. A verba que nos queriam dar dava para remodelar um bloco e meio, mas o que fazia sentido para nós seria reformular a escola toda, inclusive com o pavilhão desportivo”. O autarca afirma-se expectante até porque não “faltam casos de concursos lançados com valores de milhões que depois ficam desertos”, até porque “o setor da construção está muito afetado com falta de mão de obra”. |
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