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Câmara de Azambuja coloca freixos na Avenida das PalmeirasDepois da devastação pelo escaravelho vermelho. Quer criar ainda zona de banhos na Casa Branca
Sílvia Agostinho/Miguel António Rodrigues
10-11-2020 às 17:18 |
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A Câmara de Azambuja assinou, recentemente, um protocolo com o ministério do Ambiente com vista à requalificação do esteiro na zona ribeirinha e do Palácio das Obras Novas também junto ao Tejo. A novidade foi dada, em primeira mão, à Rádio Valor Local em entrevista ao vice-presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio. A Administração da Região Hidrográfica do Tejo deu luz verde para essas obras. A grande novidade é a substituição da avenida das palmeiras, dizimadas há meia dúzia de anos pela praga do escaravelho vermelho, por freixos.
No passado, durante os mandatos do anterior presidente da autarquia, Joaquim Ramos, houve a tentativa de deixar as zonas ribeirinhas do concelho num estado de fruição mais condigno, mas constantes atos de vandalismo deitaram por terra esse esforço. Nesta altura, a autarquia faz de novo essa tentativa e pretende colocar junto ao palácio um espaço de mesas, papeleiras e bancos. Quanto à plantação de freixos, o vice-presidente da Câmara, Silvino Lúcio garante que "esta sim uma árvore associada à borda de água”, referindo que “as palmeiras foram colocadas no local em causa como forma de ostentação de famílias abastadas à época”. Não escondendo que foram um símbolo de Azambuja, principalmente noutros tempos, o vereador do Ambiente diz que não faz sentido repovoar a avenida com aquela espécie de novo. Já na ligação do esteiro ao palácio “vamos fazer toda a limpeza do talude da Vala Real e criar um circuito pedonal, no fundo uma ciclovia, impedindo a circulação automóvel, de forma a criar uma ligação da vila ao esteiro, e daí ao palácio, mas mais à frente queremos fazer a ligação à praia da Casa Branca, com zona de banhos”. Esta é uma ambição que pode soar a “déjà vu” (já antes vista) para muitos dado que é uma eterna promessa dos executivos, mas Silvino Lúcio garante que “já estamos a monitorizar a água para criar essa zona de banhos”. “Estamos a trabalhar com um gabinete nesta matéria”. O autarca diz que todos “estes sonhos vão tornar-se uma realidade” porque a Câmara tem conseguido juntar verbas significativas provenientes dos impostos municipais, nomeadamente, sobre as transmissões onerosas de imóveis, o IMT, realizadas nos últimos anos por algumas grandes empresas estabelecidas no concelho. O autarca diz que são precisos dois mandatos para operar esta “revolução” na zona ribeirinha de Azambuja, isto porque “temos intervenções muito delicadas e que exigem uma ação mais forte das entidades do Estado nomeadamente na zona entre o palácio e a Praia da Casa Branca, devido ao assoreamento do Tejo”. Notícias Relacionadas |
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