Câmara de Azambuja gasta cinco mil euros a limpar o esteiro
O local encontrava-se coberto por um extenso manto de jacintos
Miguel António Rodrigues
05-11-2015 às 18:40 A limpeza do esteiro de Azambuja custou aos cofres do município cerca de cinco mil euros. De acordo com o vice-presidente da Câmara, Silvino Lúcio, ao Valor Local, esta ação traduziu-se uma iniciativa da autarquia, que entre outros, teve o objetivo de “destapar” o esteiro que estava totalmente coberto por “jacintos”, e que já há vários anos reclamava por uma intervenção.
Segundo o vice-presidente, esta iniciativa servirá para aferir do estado das margens e da necessidade de uma intervenção mais profunda, que só terá lugar depois de aprovado o orçamento municipal para 2016. Ao Valor Local, Silvino Lúcio lamenta o estado a que o esteiro chegou e salienta mesmo que esta ação só foi possível graças a uma autorização da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que acabou por permitir uma ação que de outra forma estaria vedada ao município, já que o esteiro é da estrita responsabilidade da Administração da Região Hidrográfica Tejo (ARH) O vice-presidente que não se quis alongar em detalhes, destacou que o objetivo é criar um “espelho de água” para devolver aquele braço da Vala Real a Azambuja, que noutros tempos foi bastante importante para a população. Esse é um projecto que contaria com uma candidatura aos fundos comunitários que se encontra em preparação. O espelho de água não só é importante para os pescadores, como para a restante comunidade, já que o esteiro foi em tempos um canal de acesso dos barcos ao antigo Armazém do Sal. O autarca refere ainda que o município tem também planos para o Palácio das Obras Novas, nomeadamente, no que toca à Avenida das Palmeiras, que foram quase totalmente dizimadas pelo escaravelho vermelho. O local anseia há mais de um ano por uma limpeza (ver vídeo: aqui)
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