Câmara de Azambuja: “Diz que é uma espécie de Orçamento Participativo”
Juntas de freguesia e oposição são convocadas para apresentarem propostas Miguel António Rodrigues 06-10-2015 às 18:59 O executivo socialista da Câmara de Azambuja pediu às juntas de freguesia do concelho e aos vereadores da oposição para darem sugestões de obras para o próximo orçamento municipal.
Luís de Sousa, presidente da Câmara, salientou que não “houve tempo” para um orçamento participativo na sua verdadeira aceção, depois de a ideia ter ficado evidente e aceite por todas as bancadas numa reunião de assembleia municipal que teve lugar ainda durante a primeira metade deste ano em Manique do Intendente. O presidente da Câmara opta antes por pedir sugestões para incluir no documento que está a ser elaborado. Aproveitando o momento, o vereador da CDU David Mendes, apresentou várias sugestões, que totalizam nas suas contas “qualquer coisa como um milhão e cinquenta mil euros” declarou em sessão de câmara. O vereador referiu que grande parte das obras são custeadas por fundos comunitários, por isso o valor total, "não será nem de perto nem de longe tão elevado." Entre os projetos propostos, David Mendes elencou a recuperação do esteiro e uma intervenção na Praia da Casa Branca, esta última avaliada em cerca de 50 mil euros, valor que serviria apenas para as primeiras apresentações tendo em conta o estado de degradação do local. O vereador comunista destacou também o reforço dos protocolos com as juntas de freguesia no que toca à limpeza de valetas e bermas, bem como, a construção de uma “espécie de multiusos” para Manique do Intendente, onde o mercado diário pudesse coabitar com outros eventos. Já António Jorge Lopes, vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, preferiu não adiantar quais as obras que pretende apresentar. O vereador disse que vai propor uma “obra pequena” mas cujos custos poderão ser um pouco maiores. As juntas de freguesia e os vereadores da oposição têm agora até dia 16 de outubro para fazer chegar os projetos que serão depois escolhidos pelo executivo socialista, tendo em conta o valor e a oportunidade. Neste campo, Luís de Sousa, presidente da Câmara refere que não existe um “plafond” para esta iniciativa, apenas a oportunidade e o montante associado. |
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Comentários
A entidade "orçamento participativo" é uma boa ideia . Sugeria, no entanto, que os projectos que digam mais directamente com os munícipes fossem postos à " consulta pública " . Talvez se evitasse a correcção de pormenores, depois da obra feita, com os custos inerentes .
José Almeida
Aveiras de Cima
José Almeida
Aveiras de Cima