Valor Local
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS

Câmara Municipal de Azambuja investe mais de um milhão de euros na Educação 

Aveiras do Cima, Manique do Intendente e Vila Nova da Rainha apenas algumas das freguesias contempladas com maior investimento
Miguel António Rodrigues
30-10-2018 às 08:29
Imagem
Em entrevista ao Valor Local, o presidente da autarquia, Luís de Sousa, dá conta dos investimentos levados a cabo nos últimos meses tendo em vista o ano letivo 2018/2019, numa altura em que a Câmara se prepara também para colocar ao serviço o refeitório e cozinha do Jardim-de-Infância (JI) de Aveiras de Cima.
​
Luís de Sousa refere que os anos anteriores foram de consolidação orçamental, e por isso o investimento concretizado foi atempadamente calendarizado, porque já eram conhecidas as carências. “Foi questão de pedirmos aos diretores que nos informassem do que era preciso”, refere.
​
O autarca diz ao Valor Local que não chora esse dinheiro, e que o mesmo representa um esforço na educação dos jovens do concelho de Azambuja, vincando a necessidade de investimento neste setor.

Entre os maiores investimentos que se centraram nos pisos dos parques de jogos das escolas de Aveiras de Cima, Manique do Intendente, e Vila Nova da Rainha, a autarquia prepara-se agora para investir na remodelação da Escola de Vila Nova da Rainha que há muito necessitava de uma intervenção urgente, referindo que tiveram lugar obras em praticamente todas as escolas do concelho.

​
(Autarca dá conta dos investimentos neste ano letivo nas diferentes freguesias- clique na seta para ver o vídeo)
​Entre as necessidades identificadas, Luís de Sousa refere que houve a necessidade de substituição de algumas janelas, portas, louças de casas de banho, e até o chão de diversas salas de aula ainda com revestimento em tacos, e por isso era urgente dotar esses equipamentos de melhor material tendo em conta o conforto dos alunos e do pessoal docente e não docente.
​
O autarca esclarece que só em Aveiras de Cima foram investidos mais de 500 mil euros, sendo esta uma obra importante e há muito reclamada pelos autarcas locais. Luís de Sousa salienta que ficou desanimado com a adesão da população àquela obra, referindo que havia muita pressão para que a mesma fosse feita, e depois as inscrições ficaram aquém do esperado.

O autarca vinca, entretanto, que há umas semanas esteve presente no conselho geral da escola onde teve oportunidade para falar sobre o assunto. Sousa diz que leu numa ata que uma professora contestava as suas declarações ao Valor Local, na qual expressava a sua opinião e quis, acompanhado pela vereadora Sílvia Vítor, voltar a falar do assunto mas desta vez em sede própria.
(Novos espaços desportivos em Aveiras de Cima é uma das novidades- clique na seta
​para ver o vídeo)
​Luís de Sousa lembra que Aveiras não tinha opções para as famílias com menos recursos. “Quem tem dinheiro pode inscrever os meninos em qualquer lado. Mas Aveiras não tinha essa opção”, e por isso “foi nesse sentido que nos empenhámos e abrimos a sala. Mas nos primeiros dias vi que não havia assim tantos meninos inscritos. Disse o que disse e voltava a dizer”, expressa.
​
O autarca diz reconhecer que muitas das crianças já estavam inscritas noutros locais aquando da abertura do equipamento, mas tem esperança que de agora em diante, e depois da abertura do refeitório e cozinha, a situação se altere.

A obra está quase concluída, e o presidente da Câmara considera que a mesma possa ser entregue por parte do empreiteiro em poucos dias. No edifício faltam algumas portas e no exterior apenas a colocação das balizas e a pintura de algumas marcas no campo.

O espaço que fica dentro dos muros da Escola Básica Integrada de Aveiras de Cima, vai receber também um telheiro para que a entrega de mercadorias, nomeadamente, para o refeitório, não esteja dependente das condições climatéricas.
Esta não é uma situação virgem no concelho de Azambuja. Também o Jardim- de - Infância de Manique do Intendente representa alguma preocupação para autarquia, já que o mesmo inaugurado em 2006 pelo anterior presidente da Câmara de Azambuja, Joaquim Ramos, encontra-se fechado atualmente.

Luís de Sousa lembra que quando o equipamento foi aberto deveria servir o pré-escolar, mas as coisas não correram como previsto. O local foi cedido em protocolo ao Centro de Dia de Alcoentre, mas como esta última IPSS passou por uma crise, o projeto sofreu um revés, tendo a autarquia tentado protocolos com outras associações, nomeadamente, com o Centro de Dia da Casa do Povo de Manique e com uma instituição da Ereira no concelho vizinho do Cartaxo.

Não conseguindo celebrar qualquer outro protocolo, Luís de Sousa viu-se na obrigação de intervir através do município, com a possibilidade de mais-valias para a população, uma vez que enquanto creche municipal “os preços são muito mais baratos”.

Ao Valor Local, o presidente da Câmara de Azambuja refere igualmente a existência de um número suficiente de crianças para que este equipamento funcione de acordo com o previsto. O autarca vinca que o espaço não carece de um grande investimento para ser reaberto, mas admite que “necessite de atualização quanto a alguns equipamentos, nomeadamente, na cozinha”.

Já para a remodelação da escola de Vila Nova da Rainha o investimento deverá rondar os 600 mil euros. O atual edifício terá de ser totalmente transformado, já que ainda têm lugar aulas a decorrer num pré-fabricado colocado nas traseiras do edifício que pertence ao Plano Centenário, ou seja contemporâneo do período do Estado Novo.

 À semelhança de outras escolas do género, este edifício sofrerá obras profundas para estar apto para as exigências atuais. Luís de Sousa refere que terá de ser feita uma planificação das aulas até porque as obras vão durar alguns meses. O projeto terá ainda de passar pelo Tribunal de Contas, mas o autarca acredita que tudo decorrerá como planeado.

O edifício vai contar com duas novas salas para o pré-escolar, “sendo que os meninos do JI estão nesta altura em salas pré-fabricadas inadaptadas para os dias de hoje. Posteriormente, passaremos ao edifício exterior que manterá a fachada”.
Lá dentro, refere o autarca, existirão as mesmas duas salas, mas com um refeitório novo, casas de banho atualizadas e um parque de jogos, ao mesmo tempo que remover-se-ão todas as estruturas que contêm amianto no edifício.
No entanto, refere o autarca, as refeições serão feitas noutra instituição e transportadas para Vila Nova da Rainha.

​​Mal-estar ente presidente da Câmara e diretor do Agrupamento de Escolas de Aveiras de Cima
​

A convivência não tem sido pacífica entre autarca e docente. Em causa estão algumas trocas de “mimos” que começaram com a entrega, por parte da Câmara, de material escolar, nomeadamente, mobiliário que o diretor do agrupamento, António Pedro, não terá gostado, e que terá, mesmo, devolvido. “O copo está a transbordar. Com estas atitudes é muito difícil compreendermo-nos”, disse o autarca em sessão da Assembleia Municipal de Azambuja, onde estivam presentes alguns docentes que protestavam contra a possibilidade de o ensino em Azambuja ser organizado num mega-agrupamento.

Nessa sessão, Luis de Sousa, ter-se-á mostrado indignado com a atitude dos professores que apresentaram uma petição contra a alegada intenção do município. Aliás, Luís de Sousa garante que os mega-agrupamentos nunca foram hipótese em Azambuja e por isso disse ao Valor Local não ter entendido o protesto.

O autarca refere que a atitude do diretor do agrupamento lhe pareceu “muito mal”. “Tive até oportunidade de o dizer numa reunião com o senhor e onde esteve também a senhora vereador Sílvia Vítor, para esclarecermos isto de cara a cara”.
​

Luís de Sousa reitera mais uma vez que os mega-agrupamentos nunca estiveram em cima da mesa e que essa seria uma decisão que teria de passar sempre por outros órgãos para ser validada. Na última assembleia municipal, a vereadora da Educação leu uma declaração do coordenador da Carta Educativa, acusado de ser o fomentador da ideia de um mega-agrupamento. Luís Carvalho alega o seu bom nome está a ser posto em causa pela comunidade educativa do concelho, refutando qualquer tipo de acusação no sentido de querer um mega-agrupamento no concelho.

Tendo em conta todas estas questões, Luis de Sousa diz que estranhou “o abaixo-assinado que foi entregue na Junta de Freguesia de Aveiras de Cima.” Depois do desagrado do presidente da camara em Assembleia Municipal, “alguns professores vieram pedir-me desculpa”, e acrescenta que os docentes em causa terão mesmo referido “que talvez tivessem sido induzidos em erro”.

Nesse sentido, o autarca salienta também ter a convicção de que os docentes envolvidos nesta petição, possam ter sido instrumentalizados politicamente, “Não queria levar para esse caminho, mas penso que sim. Não havia necessidade disso”.

​

NOTÍCIAS MAIS LIDAS

​Legionella obriga ao encerramento das piscinas municipais de Azambuja
​
Mário Cantiga demite-se do PCP mas mantém a presidência da União de Freguesias de Alhandra

(C/ Vídeo) Fitness Factory abre no Cartaxo
​

Movimento de cidadãos acusa:
Bombeiros de Salvaterra em rutura total
​​
​

Comentários

Seja o primeiro a comentar...

    Comentários

Enviar
Nota: O Valor Local não guarda nem cede a terceiros os dados constantes no formulário. Os mesmos são exibidos na respetiva página. Caso não aceite esta premissa contate-nos para redacao@valorlocal.pt
Imagem
Imagem

Em Destaque

Imagem
CNEMA promove concursos nacionais dedicados aos produtos portugueses
Imagem
Mário Cantiga demite-se do PCP mas mantém a presidência da União de Freguesias de Alhandra
Imagem
(C/ Vídeo) Fitness Factory abre no Cartaxo
Imagem
(C/Vídeo) Câmara de Azambuja desconhece origem da legionella encontrada nos chuveiros das piscinas

Leia também 

Picture

O Longo Caminho da Saúde Oral na Região

Reportagem nos centros de saúde que acolheram o projeto piloto nos concelhos de ​Azambuja, Arruda dos Vinhos e Alenquer
Picture

Vítimas da Nacional 3

O Relato Emocionante de quem perdeu amigos e familiares no troço entre Azambuja e Carregado
Picture

Bairros Sociais: A Luta pela Inclusão

Estivemos no Bairro Quinta da Mina, Azambuja, da 3ª Idade em Salvaterra de Magos, mas também no Bairro Azul na Póvoa de Santa Iria e no Bairro de Povos em Vila Franca de Xira

Jornal Valor Local @ 2013


Telefone:

263048895

Email

valorlocal@valorlocal.pt
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS