A moção contra a municipalização das escolas desde o jardim-de-infância ao ensino secundário, em preparação pelo Ministério da Educação, apresentada pelo Bloco de Esquerda em sessão de Câmara, foi aprovada por unanimidade.
Nesta moção pode ler-se que "todo este processo significa também uma grande ingerência na gestão dos estabelecimentos de ensino, ficando a autonomia dos mesmos ainda mais amordaçada". O Bloco de Esquerda entende que "a aposta desenfreada na privatização leva a financiamentos de escolas privadas e, em paralelo, a um empobrecimento da escola pública, aumentando os alunos por turma, reduzindo os currículos, despedindo professores e professoras". Sendo que em conclusão: "Com a municipalização o Estado pretende livrar-se da sua responsabilidade na educação, configurando um abandono claro daquela que devia ser a prioridade das prioridades para um País que se quer desenvolver. Este processo põe-nos perante uma educação em saldos e a retalho. A escola pública ficará refém de favorecimentos e amiguismos em desprimor da qualidade, da transparência e do rigor que as nossas crianças e jovens têm direito"
A moção exige a suspensão imediata deste processo em curso e incentiva, entre outros aspetos, a Câmara de Salvaterra a procurar soluções, em conjunto com outras autarquias da comunidade intermunicipal da Lezíria do Tejo, para contestar este processo junto do Estado.
SA
01-01-2015
Nesta moção pode ler-se que "todo este processo significa também uma grande ingerência na gestão dos estabelecimentos de ensino, ficando a autonomia dos mesmos ainda mais amordaçada". O Bloco de Esquerda entende que "a aposta desenfreada na privatização leva a financiamentos de escolas privadas e, em paralelo, a um empobrecimento da escola pública, aumentando os alunos por turma, reduzindo os currículos, despedindo professores e professoras". Sendo que em conclusão: "Com a municipalização o Estado pretende livrar-se da sua responsabilidade na educação, configurando um abandono claro daquela que devia ser a prioridade das prioridades para um País que se quer desenvolver. Este processo põe-nos perante uma educação em saldos e a retalho. A escola pública ficará refém de favorecimentos e amiguismos em desprimor da qualidade, da transparência e do rigor que as nossas crianças e jovens têm direito"
A moção exige a suspensão imediata deste processo em curso e incentiva, entre outros aspetos, a Câmara de Salvaterra a procurar soluções, em conjunto com outras autarquias da comunidade intermunicipal da Lezíria do Tejo, para contestar este processo junto do Estado.
SA
01-01-2015
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