Aos jornalistas, o presidente da câmara salienta que terá ainda de aguardar as conclusões do inquérito que está a ser levado a cabo pelo ministério público, para depois de decidir por um eventual pedido de indemnização pelos danos causados ao município “para reparar a imagem que foi criada e que deve ser reparada”.

Alberto Mesquita, que fala em fortes prejuízos para a imagem daquele concelho, destaca também que aos poucos a vida vai voltando ao normal, embora o “fantasma da legionella” ainda esteja presente. Alberto Mesquita diz que o município alargou a campanha de gastronomia “para motivar as pessoas que habitualmente vinham cá às nossas festas e campanhas de gastronomia e que se retraíram um pouco”.

O presidente da câmara destaca a necessidade de minimizar os efeitos do surto, que foi muito sentido pela restauração, mas que agora e depois de várias iniciativas “já não se nota tanto e o barómetro é mesmo a restauração que teve alguma quebra e o comércio em geral mas que nesta altura já assiste a alguma retoma”.

O surto de legionella que ocorreu em Novembro matou dize pessoas e afectou mais de 300 famílias. É para essas pessoas que o município vila-franquense quer também virar as atenções. Nesse sentido foi celebrado um protocolo com a delegação local da Ordem dos Advogados. O objectivo, segundo as partes envolvidas, é aconselhar e encaminhar as famílias que queiram colocar processos às empresas suspeitas de serem o foco no município.


20-01-2015

Miguel António Rodrigues

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