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Câmaras e Partidos apertam o cerco à IP nas obras da Ponte Dona Amélia

Infraestruturas de Portugal foi obrigada a comprometer-se com um prazo curto para intervenção no terreno
Sílvia Agostinho
06-10-2018 às 21:59
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​Na mesma semana, partidos e autarquias a nível concelhio e distrital emitem comunicados relativamente ao estado de coisas na Ponte Dona Amélia que carece de uma intervenção urgente quer a nível do tabuleiro quer das fundações. A Infraestruturas de Portugal estará a ultimar o caderno de encargos para que a obra seja lançada o mais depressa possível.  
 
No dia 17 de setembro, o gestor regional da IP, Vítor Sequeira, que esteve presente numa reunião de trabalho que contou com a presença dos presidentes de Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio, Pedro Ribeiro, do Cartaxo, os deputados eleitos pelo PS na Assembleia da República, António Gameiro e Hugo Costa, bem como presidentes de junta,  forças de segurança e dos bombeiros e proteção civil, técnicos municipais, assegurou que até ao final do mês de setembro “estará concluído o projeto de execução das intervenções necessárias para dar resposta aos problemas aqui descritos”. Referindo-se quer aos relatórios executados pelos dois municípios, quer à apresentação que os serviços municipais do Cartaxo fizeram no início da reunião. Vítor Sequeira assegurou que “a intervenção será iniciada e decorrerá em estreita coordenação com os dois municípios”.
 
Os municípios assumem que são da sua responsabilidade os trabalhos de monitorização – com levantamentos batimétricos e subaquáticos a efetuar periodicamente pelo município do Cartaxo e topográficos, pelo município de Salvaterra de Magos, “que sempre foram efetuados e cujos relatórios sempre enviámos à IP, para conhecimento e ação em conformidade”.
 
O presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos alertou para “o uso indevido da ponte a par de um ligeiro desvio na sua diretriz”, que têm causado “graves problemas de conservação da ponte”, com custos financeiros muito superiores aos que os municípios têm capacidade de suportar. O autarca afirmou disponibilidade para os municípios assumirem a manutenção do tabuleiro “caso estejam encontradas soluções técnicas para os problemas atuais”, lembrando que “as autarquias têm disponibilidade para intervenções de manutenção, mas não têm capacidade financeira para assumirem a substituição, por exemplo, de todo o pavimento da ponte ou de todo o seu gradeamento de proteção”.
 
Lembrando que Salvaterra de Magos “já executou duas reparações aos mesmos aparelhos de apoio”, cuja necessidade o autarca atribui quer à carga excessiva a que a estrutura está sujeita, quer ao desvio detetado que “também cria carga excessiva nos aparelhos de apoio”.
 
Para Hélder Esménio a importância da Ponte Rainha Dona Amélia “para o desenvolvimento económico local e regional”, impõe uma definição clara e urgente, por parte da IP em coordenação com os dois municípios de “que ponte queremos ter, para que sejam criadas as condições técnicas que permitam e garantam segurança aos veículos que nela circulam”.
 
Pedro Ribeiro evidenciou ainda a “estreita coordenação de esforços com o presidente Hélder Esménio na luta que temos partilhado por uma infraestrutura da máxima importância para os dois concelhos e para toda a região”, não só para a circulação de pessoas, “mas especialmente para o desenvolvimento económico”, pela relevância que “esta ligação assume no apoio às empresas e aos empresários que desenvolvem a sua atividade agrícola nos campos de Valada e de Salvaterra de Magos, criando riqueza e emprego na região”.
 
 Após a visita dos deputados socialistas à ponte, o PSD Cartaxo em conjunto com o PSD Salvaterra enviou às redações um comunicado manifestando o seu apreço por aquilo que se espera que seja o arranque em definitivo das desejadas obras na Ponte Dona Amélia, exigindo agora que a IP se comprometa com datas e com um caderno de encargos e respetivo concurso tão breve quanto possível. “Manteremos uma postura responsável e atenta junto das entidades competentes no sentido de que estas garantam uma vigilância apertada do estado atual da ponte, nomeadamente, através da monitorização exigida, enquanto se aguardam as urgentes reparações.”, refere o comunicado que pede ainda uma intervenção na Ponte de Santana que de acordo com o recente relatório de inspeção, apresenta também um elevado nível de degradação que coloca em causa a sua segurança estrutural, bem como a de todos aqueles que nela circulam.
 
O ministério das Obras Públicas informa que a generalidade das pontes no distrito de Santarém oscila entre o nível razoável e o bom, sendo que entre 2019 e 2022 está previsto um investimento de cerca de 50 milhões no distrito de Santarém por parte da IP, sendo que mais de metade se destina a intervenções na rodovia. 
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Em três anos apenas 10 multas foram passadas a veículos com mais de 3,5 toneladas na Ponte D. Amélia
 
O Valor Local contactou o gabinete de relações públicas da Guarda Nacional Republicana no sentido de percebermos até que ponto é que há uma fiscalização e correspondente sanção aos que fazem uso - no atravessamento da ponte - de veículos com tonelagem superior à permitida por lei, causando por isso danos à estrutura. Ora no período compreendido entre 2015 e 2018, intervalo de tempo pedido pela nossa redação, o Comando Territorial de Santarém da GNR, de 1 de janeiro daquele ano a 16 de setembro do corrente ano, elaborou dez autos de contraordenação, por desrespeito ao sinal vertical de proibição de trânsito a veículos de peso total superior a 3,5 toneladas, nos termos do artigo 24º do Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de outubro. Esta é uma contraordenação tem um valor compreendido entre os 24 euros 94 cêntimos e os 124 euros 70 cêntimos, nos termos do artigo 26º, do mesmo diploma. Todos os dias, a Ponte D. Amélia é atravessada por vários veículos que não respeitam a lei.


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