Em causa está o facto de o atual proprietário querer o campo de volta, com a autarquia a pretender declarar o interesse municipal da infraestrutura.
Em termos gerais, “em 2007 a autarquia celebrou dois contratos com Manuel Marques, proprietário do terreno, com o intuito de resolver um litígio que este tinha há algum tempo com o clube, por falta de pagamento de rendas”, explicou o presidente do município, Pedro Ribeiro, afirmando que “num dos contratos, a Câmara Municipal arrendou a Manuel Marques o imóvel, comprometendo-se a pagar a respetiva renda."
O contrato tinha uma duração de 5 anos, tendo cessado em 2012, não prevendo qualquer cláusula de renovação, pelo que cessou a 31 de março desse ano. "A Câmara terá assim ficado impedida de continuar a pagar rendas, de facto, o contrato cessou e não foi renovado”, em 2013. A Câmara Municipal foi citada pelo Tribunal do Cartaxo, para entrega do imóvel ao proprietário “livre de pessoas e bens”. O presidente da Câmara vê como uma das saídas pedir o interesse municipal do complexo e a sua posse administrativa, opinião que foi bem acolhida pela oposição PSD.
Ainda no tempo do antigo presidente Paulo Caldas, este terá prometido ao proprietário que diligenciaria no sentido de aprovar a urbanização de terrenos seus destinados à construção no PDM. "Tratou-se de um excesso de voluntarismo do anterior presidente que causou falsas expetativas no proprietário", referiu Ribeiro, acrescentando - "O senhor Manuel Marques entende que Paulo Caldas agiu de má fé". Os 500 mil euros "não passaram de uma miragem, e o contrato assim é nulo".
"A situação é muito complexa e o que posso afirmar é o máximo empenho deste executivo, para falar com todos os envolvidos no processo, de modo a encontrar uma solução razoável e de bom senso. Temos trabalhado muito, de forma a encontrar uma plataforma de diálogo com o proprietário e com os seus representantes legais, de forma a chegar a um entendimento que permita ao SLC continuar a usufruir das instalações desportivas”, afirmou.
Presente nesta reunião de Câmara enquanto vereador em substituição do Movimento Paulo Varanda, Rolando Ferreira, que também é dirigente da instituição aproveitou para dar conta do atual momento do clube, "cujo campo se encontra impraticável". "Não tem condições para o futebol de 11 e apenas sobrevive das esmolas dos pais; se não fosse esse dinheiro era muito difícil manter o clube de portas abertas. O campo necessita de intervenção urgentíssima".
09-12-2014
Em termos gerais, “em 2007 a autarquia celebrou dois contratos com Manuel Marques, proprietário do terreno, com o intuito de resolver um litígio que este tinha há algum tempo com o clube, por falta de pagamento de rendas”, explicou o presidente do município, Pedro Ribeiro, afirmando que “num dos contratos, a Câmara Municipal arrendou a Manuel Marques o imóvel, comprometendo-se a pagar a respetiva renda."
O contrato tinha uma duração de 5 anos, tendo cessado em 2012, não prevendo qualquer cláusula de renovação, pelo que cessou a 31 de março desse ano. "A Câmara terá assim ficado impedida de continuar a pagar rendas, de facto, o contrato cessou e não foi renovado”, em 2013. A Câmara Municipal foi citada pelo Tribunal do Cartaxo, para entrega do imóvel ao proprietário “livre de pessoas e bens”. O presidente da Câmara vê como uma das saídas pedir o interesse municipal do complexo e a sua posse administrativa, opinião que foi bem acolhida pela oposição PSD.
Ainda no tempo do antigo presidente Paulo Caldas, este terá prometido ao proprietário que diligenciaria no sentido de aprovar a urbanização de terrenos seus destinados à construção no PDM. "Tratou-se de um excesso de voluntarismo do anterior presidente que causou falsas expetativas no proprietário", referiu Ribeiro, acrescentando - "O senhor Manuel Marques entende que Paulo Caldas agiu de má fé". Os 500 mil euros "não passaram de uma miragem, e o contrato assim é nulo".
"A situação é muito complexa e o que posso afirmar é o máximo empenho deste executivo, para falar com todos os envolvidos no processo, de modo a encontrar uma solução razoável e de bom senso. Temos trabalhado muito, de forma a encontrar uma plataforma de diálogo com o proprietário e com os seus representantes legais, de forma a chegar a um entendimento que permita ao SLC continuar a usufruir das instalações desportivas”, afirmou.
Presente nesta reunião de Câmara enquanto vereador em substituição do Movimento Paulo Varanda, Rolando Ferreira, que também é dirigente da instituição aproveitou para dar conta do atual momento do clube, "cujo campo se encontra impraticável". "Não tem condições para o futebol de 11 e apenas sobrevive das esmolas dos pais; se não fosse esse dinheiro era muito difícil manter o clube de portas abertas. O campo necessita de intervenção urgentíssima".
09-12-2014
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