Cardosas e o sonho do observatório astronómico no moinho
A ideia tem vindo a ganhar maturidade e já está a trabalhar com a Câmara de Arruda e a junta uma astrónoma arrudense que trabalhou no Reino Unido, Carla Natário
|09 Jan 2022 18:15
Sílvia Agostinho O Moinho das Cardosas vai ser transformado num observatório astronómico num projeto a médio-longo prazo mas que a junta e a Câmara Municipal de Arruda esperam que possa vir a ser mais um centro de ciência e conhecimento no concelho, à semelhança do que acontece com o projeto Arruda Lab. Fábio Amorim, presidente da junta, confessa que o moinho que é um dos edifícios que se destaca bem no centro da aldeia, tem sido “uma pedra no sapato”. Foi recuperado, mas até à data não se sabia muito bem qual o fim a dar-lhe. Em jeito de brincadeira “alguém que nem é de cá disse recentemente que era um bom sítio para se verem estrelas e nós achámos que se calhar não estava mal pensado, porque é um sítio elevado e sem nada à volta.
“Era muito fácil pegar no moinho e ali fazer um mini bar mas nunca foi essa a nossa intenção até porque do outro lado da rua temos uma coletividade a prestar esse serviço”, refere o autarca. A ideia tem vindo a ganhar maturidade e já está a trabalhar com as duas autarquias uma astrónoma arrudense que trabalhou no Reino Unido, Carla Natário, “que é a nossa referência técnica”, e que provou que “a ideia tem viabilidade naquele espaço”, sendo que a mesma “foi bem acolhida pela população que a considerou fora da caixa”. Fábio Amorim acredita que esta ideia pode ter uma abrangência “dentro da comunidade escolar e científica” que possa mudar um pouco a cara da freguesia, fazendo deste observatório uma nova centralidade aqui mas em todo o concelho, ou mesmo distrito. “Queremos que tenha uma agenda e funcionamento próprio, e que dê a conhecer coisas diferentes”. O autarca tem noção da empreitada que espera vir a desenvolver neste mandato, sendo que o investimento em material de observação, como telescópios, e algumas obras no edifício, porque o telhado tem de se tornar amovível, possa rondar os cerca de 100 mil euros, uma verba para a qual espera que possa receber apoios variados. O moinho tem três pisos, nos primeiros dois serão para áreas temáticas e o último para a observação. No Reino Unido, segundo a astrónoma “há muitas estruturas deste tipo”. Nesta altura está constituído um grupo de trabalho sendo que a astrónoma Carla Natário está mandatada para “representar o município e a freguesia junto de instâncias científicas”. O vice-presidente da Câmara, Carlos Alves, “está a tentar encontrar financiamento, por exemplo, na fundação Gulbenkian e outras”. O Moinho das Cardosas vai ser transformado num observatório astronómico num projeto a médio-longo prazo mas que a junta e a Câmara Municipal de Arruda esperam que possa vir a ser mais um centro de ciência e conhecimento no concelho, à semelhança do que acontece com o projeto Arruda Lab. Fábio Amorim, presidente da junta, confessa que o moinho que é um dos edifícios que se destaca bem no centro da aldeia, tem sido “uma pedra no sapato”. Foi recuperado, mas até à data não se sabia muito bem qual o fim a dar-lhe. Em jeito de brincadeira “alguém que nem é de cá disse recentemente que era um bom sítio para se verem estrelas e nós achámos que se calhar não estava mal pensado, porque é um sítio elevado e sem nada à volta. “Era muito fácil pegar no moinho e ali fazer um mini bar mas nunca foi essa a nossa intenção até porque do outro lado da rua temos uma coletividade a prestar esse serviço”, refere o autarca. A ideia tem vindo a ganhar maturidade e já está a trabalhar com as duas autarquias uma astrónoma arrudense que trabalhou no Reino Unido, Carla Natário, “que é a nossa referência técnica”, e que provou que “a ideia tem viabilidade naquele espaço”, sendo que a mesma “foi bem acolhida pela população que a considerou fora da caixa”. Fábio Amorim acredita que esta ideia pode ter uma abrangência “dentro da comunidade escolar e científica” que possa mudar um pouco a cara da freguesia, fazendo deste observatório uma nova centralidade aqui mas em todo o concelho, ou mesmo distrito. “Queremos que tenha uma agenda e funcionamento próprio, e que dê a conhecer coisas diferentes”. O autarca tem noção da empreitada que espera vir a desenvolver neste mandato, sendo que o investimento em material de observação, como telescópios, e algumas obras no edifício, porque o telhado tem de se tornar amovível, possa rondar os cerca de 100 mil euros, uma verba para a qual espera que possa receber apoios variados. O moinho tem três pisos, nos primeiros dois serão para áreas temáticas e o último para a observação. No Reino Unido, segundo a astrónoma “há muitas estruturas deste tipo”. Nesta altura está constituído um grupo de trabalho sendo que a astrónoma Carla Natário está mandatada para “representar o município e a freguesia junto de instâncias científicas”. O vice-presidente da Câmara, Carlos Alves, “está a tentar encontrar financiamento, por exemplo, na fundação Gulbenkian e outras”. A apresentação do projeto já teve lugar durante o mês de dezembro perante a população. A ideia é também trazer mais peritos para o projeto. |
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