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Cartaxo, Azambuja e Rio Maior com cerca de mil doentes com demências

​ O tão em voga envelhecimento ativo apesar de ser em muitos casos um chavão dos tempos modernos, será uma possibilidade nesta luta contra os quadros de alzheimer e outras demências.
Sílvia Agostinho
05-05-2017 às 18:11
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Nos concelhos do Cartaxo, Azambuja e Rio Maior há cerca de mil doentes com demência sendo que 116 apresentam-se já num estado muito grave a avançado da doença. Esta foi uma das conclusões do seminário “Um olhar sobre as demências” que decorreu no dia 5 de abril com a presença de vários especialistas da área social e da saúde, no Centro Cultural do Cartaxo. A luta contra o isolamento do idoso parece ser uma das pistas salientadas pelos vários oradores no sentido de retardar ou até diminuir o quadro das demências. O tão em vogo envelhecimento ativo apesar de ser em muitos casos um chavão dos tempos modernos, será uma possibilidade nesta luta contra os quadros de alzheimer e outras demências.
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Maria João Quintela, oradora convidada, presidente da Associação Portuguesa de Psicogerentologia, deixou algumas frases emblemáticas do que é ser idoso nos tempos modernos em que “se continua a lidar com as pessoas como se só vivessem até aos 60 anos”, em que “os idosos que, ainda, hoje estão vivos são sem dúvida sobreviventes numa selva antagónica às suas necessidades”. “Não basta que se cumpra o ritual do sofá para a mesa, da mesa para o sofá, e do sofá para a cama” na vida dos mais velhos”, ou que “baste ser saudável, estar bem tratado e não cheirar mal”. Para a especialista os responsáveis têm uma missão pela frente: a de saber como  os idosos podem sobreviver num mundo agressivo. Em última análise, seria desejável que se “criasse uma cultura sobre o nosso próprio envelhecimento”.

Lilian Rey, médica de psicolgeriatria no Hospital de Santarém, elucidou sobre as demências e a sua diferença para o Alzheimer. Sendo que numas e noutra, o indivíduo não tem noção de que está doente. Alertou ainda para a possibilidade de algumas demências serem potencialmente tratáveis desde que numa fase inicial. Comportamentos isolacionistas mas também doenças no fígado, rins, falta de vitamina B12 podem propiciar estes quadros. “Alimentação mediterrânica, manter-se ativo, seja feliz e tenha planos para o futuro”, foram alguns dos conselhos deixados.

António Leuschner, presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, forneceu alguns dados estatísticos. Começando por destacar que Portugal não demonstra ter capacidade para tratar destes doentes. De 2003 a 2013 teve lugar um aumento significativo das demências nos escalões etários acima dos 80 anos. Cerca de 1,7 milhões de novos casos surgem por ano em todo o mundo. Recentemente foi constituído um grupo de trabalho para esta área no país com o objetivo de traçar um quadro sobre as demências de modo a permitir o encaminhamento desses doentes para o Serviço Nacional de Saúde. 

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