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Cartaxo: Orçamento Participativo Escolar com balanço positivo

O projeto piloto do OPE tem uma dotação orçamental de 5 mil euros, dos quais serão atribuídos 2.500 euros a cada agrupamento de escolas do concelho, para a execução do projeto vencedor.
20-06-2017 às 15:56
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Depois das sessões de apresentação do projeto piloto do Orçamento Participativo Escolar (OPE), que decorreram em todos os estabelecimentos de ensino do primeiro  ciclo durante o mês de maio, e de as escolas terem enviado as propostas à equipa técnica do OPE, foi a vez dos alunos apresentarem as suas ideias e mostrarem porque deviam ganhar a maioria dos votos dos seus colegas – foram as assembleias participativas dos agrupamentos de escolas Marcelino Mesquita e D. Sancho I, que decorreram no Cartaxo e em Pontével no dia 16 de junho. O projeto dos alunos da Escola Básica de Vale da Pinta venceu no Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével com o projeto "Reabilitação do Parque Infantil e da vedação rústica dos espaços ajardinados", ao conquistar 21 dos 89 votos possíveis. Sala Digital foi o projeto apresentado pelos alunos da Escola Básica N.º 2 do Cartaxo ao qual os alunos do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo atribuíram 45 dos 156 votos possíveis.
 
O entusiasmo das mais de 150 crianças que chegaram bem cedinho ao Centro Cultural do Cartaxo para a primeira assembleia participativa, “o nervoso miudinho” que um dos alunos partilhou com a pequena colega de bancada antes de subir ao palco para defender a proposta da sua escola ou a grande atenção com que todos assistiram às apresentações “dos outros meninos”, repetiu-se à tarde na assembleia participativa que levou noventa crianças ao Auditório Eugénio Filipe, em Pontével.
 
Entre os aplausos dos seus colegas de escola e a atenção dos que ainda não conheciam os projetos – “temos de perceber porque vamos votar no fim”, explicava uma menina muito séria ao companheiro da fila da frente –, as crianças subiram dez vezes ao palco. Cantaram, apresentaram vídeos, mostraram fotografias das suas escolas, apelaram ao voto e explicaram sempre muito bem explicadinho porque precisam de campos de jogos e balizas ou de vedações novas para o recreio, porque é que é tão importante brincar, como é que os computadores os podem ajudar a aprender melhor ou que importância têm a música e as artes nas suas vidas e na vida de todos os meninos e meninas.
 
As assembleias de voto abriram logo no final das apresentações registando “abstenção zero”, conforme explicou o presidente da Assembleia Municipal do Cartaxo, Gentil Duarte, que esteve presente na abertura dos trabalhos. Para Fernando Amorim, vice-presidente da Câmara Municipal que também esteve nas duas assembleias participativas para, ao lado de cada um dos diretores de agrupamento – Jorge Tavares do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo e de Luís Bruno, do Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével –, anunciar “os resultados eleitorais, que são excelentes para todos porque o trabalho que fizeram para aqui chegar, o facto de estarem a representar todos os meninos e meninas da vossa escola e de terem pensado no melhor para todos, para o bem comum e de terem sido vocês a escolher o melhor projeto, foi muito, muito importante”.
 
Orçamento Participativo Escolar vai arrancar logo no início do próximo ano letivo

A equipa técnica constituída por elementos da área de Educação e Juventude do Município do Cartaxo, representantes da direção dos dois agrupamentos de escolas e das associações de pais, vão agora avaliar o projeto piloto. “Este foi sempre o objetivo de iniciarmos o trabalho já este ano letivo”, afirmou Pedro  Ribeiro, presidente da Câmara Municipal. “de modo a garantir que todo o processo foi testado, avaliado e se necessário corrigido antes de ser aplicado”.
 
Para o autarca “o sucesso deste projeto piloto foi enorme – todas as escolas apresentaram propostas. As crianças, os professores, os pais, e todos os técnicos que trabalham nas escolas do 1.º ciclo se envolveram. Os jovens tiveram a possibilidade de participar de modo livre e transparente, de debater, de argumentar e de encontrar consensos, na procura do que é melhor para a comunidade em que se inserem”.
 
O presidente da Câmara assegurou ainda que os projetos vencedores vão ver as suas propostas executadas logo a partir do “início do ano letivo de 2017/2018, e o Orçamento Participativo Escolar arrancará bem cedo nas escolas, já com as adaptações que sejam entendidas como necessárias ae os ajustamentos decorrentes do ensaio geral que todos fizemos este ano” e que para o autarca “foi uma estreia de sucesso para as crianças, da qual os decisores adultos se poderão inspirar pela sua capacidade de pensar nos outros, de os vencedores encerrarem os trabalhos dizendo sempre que todos os outros meninos seriam bem vindos à sua escola para usufruir do que acabavam de conquistar”.

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