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Casa do Povo de Manique reforça apoio domiciliário devido à CovidFornece apoios em casa aos habituais 12 utentes do centro de dia, aos quais acrescenta 38 utentes em apoio domiciliário
Miguel António Rodrigues
18-05-2020 às 16:18 |
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Com a chegada da Covid-19 as instituições particulares de solidariedade social tiveram de se adaptar a uma nova realidade. É o caso do Centro de Dia da Casa do Povo de Manique do Intendente que na impossibilidade de manter os idosos no seu edifício, está a acompanhá-los em casa.
Pedro Moita, presidente da direção e diretor da instituição, fala num “desafio” que tem vindo a ser vencido aos poucos, e que a IPSS está a saber ultrapassar. Ao Valor Local, refere que, nesta altura, a higiene dos mais velhos é feita no domicílio e que isso acarreta mais logística à instituição. Pedro Moita refere que para além dos idosos e famílias que acompanhava, teve apenas o acréscimo de três famílias que vinham sinalizadas pela ação social da Câmara de Azambuja. O responsável vinca que como a autarquia não está a entregar os habituais vales de compras solidários devido à pandemia, cabe à IPSS preencher essa necessidade dessas famílias que são moradoras no alto concelho de Azambuja. Pedro Moita salienta que tanto a higiene que era feita no centro de dia, como as refeições são agora realizadas em casa dos utentes algo que significa “mais dificuldades de logística”, no entanto já ultrapassadas com o empréstimo de uma segunda viatura por parte da autarquia. Alias esta viatura tem sido uma mais valia para a Casa do Povo de Manique do Intendente. “Pedimos apoio ao vereador Silvino Lúcio e em menos de dez minutos tivemos aqui uma carrinha”. Pedro Moita refere que com o encerramento do espaço físico, aumentaram as necessidades de se ir ao domicílio. As contas são fáceis de fazer. Nesta altura a Casa do Povo tem uma “volta grande a dar”. Fornece apoios em casa aos habituais 12 utentes do centro de dia, aos quais acrescenta 38 utentes em apoio domiciliário, mais alguns “casos esporádicos que vão aparecendo, a pedido da união de Freguesias ou da Câmara de Azambuja”. PUB
O diretor salienta que existe um cuidado extremo no que toca ao contacto dos funcionários da Casa do Povo com os utentes. As funcionárias estão devidamente protegidas contra a pandemia, e isso tem também feito diferença, já que Pedro Moita vinca a oferta de equipamentos de proteção por parte de algumas entidades privadas e da Câmara de Azambuja.
No entanto, esta pandemia trouxe também dificuldades de tesouraria à instituição. O diretor refere, no entanto, que a Câmara de Azambuja dobrou o subsídio o que faz diferença nas contas finais e que atenua por exemplo as receitas previstas para 2020. Em causa está a seção da coletividade que engloba, por exemplo, o aluguer do pavilhão. “Os alugueres estão parados e o pavilhão fechado, e por isso as verbas que advinham desse serviço fazem diferença nas contas anuais”, estima. Pesa ainda nas contas da instituição o facto de as tasquinhas de Manique terem sido anuladas e que costumavam ser uma boa fonte de receita. |
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