Azambuja esteve a uma unha negra de receber o Centro de Competências do Tomate, onde à partida funcionaria uma espécie de plataforma administrativa da Associação dos Industriais do Tomate, no Valverde, onde atualmente se encontram os serviços da Câmara, com a contrapartida de instalações cedidas gratuitamente pelo município com todas as contas pagas de luz, água e internet. Contudo e ao que tudo indica, o vereador da Câmara do Cartaxo, Vasco Cunha, e membro da Comissão de Agricultura na Assembleia da República, terá sido uma peça chave na mudança de decisão da Associação dos Industriais do Tomate. Este centro de competências ficará agora na Quinta das Pratas no Cartaxo.
Em reunião de Câmara, Luís de Sousa sentindo-se apunhalado pelas costas, porque andou nos últimos tempos a preparar todas as condições pedidas pelos representantes da associação para instalar convenientemente os seus serviços no Valverde, não hesitou em chamá-los de aldrabões em plena reunião do executivo, e nem mesmo quando a vereadora da oposição, Maria João Canilho, pediu calma nas palavras, o presidente da Câmara alterou o tom, vociferando antes que não aceitava lições de moral. Na reunião de Câmara, decorrida esta segunda-feira, Luís de Sousa mostrou ainda uma informação escrita por parte do presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro, a alegar que não sabia que Azambuja estava na corrida, e que se soubesse não teria manifestado interesse. "O senhor Vasco Cunha, que não conheço de lado nenhum, é do Cartaxo e quis isto tudo para o Cartaxo. Sinto-me atraiçoado com o episódio", voltou a lamentar o presidente da Câmara, acrescentando - "Os munícipes não eram merecedores do que esses senhores conjuntamente com Vasco Cunha nos fizeram".
O vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, António Jorge Lopes, referiu que perante o inevitável se calhar está na hora de Luís de Sousa lutar antes pelo centro tecnológico do tomate que está em vias de ir para Alcácer do Sal. Já o vereador da CDU, David Mendes também não teve palavras meigas para com os industriais do tomate - "Ainda bem que foram para o Cartaxo, onde já se viu industriais de um setor como o do tomate que gera milhões andarem de mão estendida a pedir instalações, e a tentar chular. Esta guerra é tão ridícula que nem vale a pena falar do assunto", concluiu.
Sílvia Agostinho
23-03-2015
Em reunião de Câmara, Luís de Sousa sentindo-se apunhalado pelas costas, porque andou nos últimos tempos a preparar todas as condições pedidas pelos representantes da associação para instalar convenientemente os seus serviços no Valverde, não hesitou em chamá-los de aldrabões em plena reunião do executivo, e nem mesmo quando a vereadora da oposição, Maria João Canilho, pediu calma nas palavras, o presidente da Câmara alterou o tom, vociferando antes que não aceitava lições de moral. Na reunião de Câmara, decorrida esta segunda-feira, Luís de Sousa mostrou ainda uma informação escrita por parte do presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro, a alegar que não sabia que Azambuja estava na corrida, e que se soubesse não teria manifestado interesse. "O senhor Vasco Cunha, que não conheço de lado nenhum, é do Cartaxo e quis isto tudo para o Cartaxo. Sinto-me atraiçoado com o episódio", voltou a lamentar o presidente da Câmara, acrescentando - "Os munícipes não eram merecedores do que esses senhores conjuntamente com Vasco Cunha nos fizeram".
O vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, António Jorge Lopes, referiu que perante o inevitável se calhar está na hora de Luís de Sousa lutar antes pelo centro tecnológico do tomate que está em vias de ir para Alcácer do Sal. Já o vereador da CDU, David Mendes também não teve palavras meigas para com os industriais do tomate - "Ainda bem que foram para o Cartaxo, onde já se viu industriais de um setor como o do tomate que gera milhões andarem de mão estendida a pedir instalações, e a tentar chular. Esta guerra é tão ridícula que nem vale a pena falar do assunto", concluiu.
Sílvia Agostinho
23-03-2015
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