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Três pessoas ficaram infetadas com Covid-19 no Centro Social e Paroquial Casa de São José na Castanheira do Ribatejo, duas funcionárias e uma utente, no passado mês de julho. Num total de 20 utentes e 19 funcionários, a IPSS não voltou a registar casos. Paulo Horta, vice-presidente da instituição, à Rádio Valor Local, recorda que a utente de 83 anos estava assintomática, recuperou da doença, mas veio a falecer mais recentemente derivado a outras complicações de saúde pré-existentes ao coronavírus.
Naquela altura, refere Paulo Horta, a instituição cumpriu com as recomendações da delegada de saúde. Não houve mais casos. Já tiveram lugar várias rondas de testes para além de uma primeira logo em abril, e daquela que foi desencadeada em função dos três casos, “até porque a utente que deu positivo demorou bastante tempo a dar negativo, e nesse meio tempo optámos por efetuar mais testes”. “Sempre que algum funcionário fica fora do lar por um período prolongado ou sempre que admitimos alguém são sempre feitos testes”, acrescenta. Na tentativa de mitigar focos de contágio o centro social e paroquial limitou as visitas, mas também passou a desinfetar qualquer tipo de mercadorias que entrem na instituição e que agora passam a ser deixadas no seu exterior. Por outro lado, é tirada a temperatura aos utentes e funcionários com regularidade. Recentemente, o Governo anunciou a criação de uma linha de apoio aos lares de idosos neste contexto da pandemia e das possíveis dúvidas que possam surgir no enfrentar da doença nestas instituições. Na opinião de Paulo Horta, trata-se de algo “positivo”, “pois tudo o que for para ajudar é bem-vindo”. Quanto a visitas são feitas nesta altura à distância sem que os familiares possam ter contacto aproximado com os utentes. “É levado a cabo um esforço redobrado no acompanhamento psicológico dos idosos porque sentem a falta da família, e vamos tentando utilizar as videochamadas”. Muitos não conseguem entender o que se está a passar, principalmente as pessoas já com quadros de demência, e de alzheimer. São dias difíceis que a IPSS “vai tentando gerir da melhor forma.” |
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(clique para ouvir a entrevista no ficheiro acima)
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