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Cerci - Azambuja
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A menos de 24 horas para as derradeiras eleições para os corpos sociais da Cerci- Flor da Vida as polémicas continuam.
Esta semana a lista de Vasco Ramos viu sair a sua número dois por causa de uma alegada falsificação da assinatura na lista de cooperadora. Com efeito, Vasco Ramos assegurou ao Valor Local que foi surpreendido com a informação vinda da secretaria "depois de aceitarem a nossa candidatura e assegurado que não havia problemas com as fichas dos candidatos à direção, apenas havia problemas com as restantes". Vasco Ramos refere que todo este processo tem sido "minado" escusando-se a apontar o dedo quer à direção atual, quer à lista adversária, Contudo salienta que Mariana Saraiva também terá sido surpreendida pela notícia de que a sua ficha continha irregularidades. "A Mariana preencheu a ficha com tinta azul, mas depois aparece escrita a azul e assinada a preto com uma letra que não era a sua". Por causa desta situação Vasco Ramos anunciou que foi feita uma queixa contra desconhecidos na GNR e que até haver novidades do tribunal não voltará a abordar o assunto. PUB
No entanto, o candidato diz que não se conformou com o adiamento das primeiras eleições e que tem em seu poder um parecer da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), que é a entidade "que superintende estas casas, que não dá razão à Cerci no que toca aos argumentos invocados para adiar as eleições."
Candidatos apelam à estabilidade Ouvidos pelo Valor Local na edição impressa de 30 de janeiro, os dois candidatos à Cerci, Vasco Ramos e José Manuel Franco salientam que todas as notícias negativas à volta da instituição são prejudiciais, e nos dois casos preferem falar de propostas concretas para a instituição que tem cerca de 80 colaboradores e que necessita de “estabilidade urgente”. José Manuel Franco fala na necessidade urgente de colocar alguns dos projetos de novo em marcha, para além de uma reestruturação da casa e de uma alteração urgente dos estatutos e da criação de um regulamento interno. Por outro lado, Franco que diz ser apenas o rosto de uma equipa coesa, recorda ao Valor Local, que a Cerci é uma instituição que não existe no setor público. José Manuel Franco refere que o Estado não consegue dar resposta a estes casos e por isso não “deve subsidiar, mas financiar a instituição”. O candidato diz querer manter os postos de trabalho e a estrutura, bem como “um bom ambiente na instituição que não tem existido nos últimos tempos”. José Manuel Franco fala numa necessária abertura à comunidade e na melhoria da comunicação entre a instituição, os funcionários e a própria comunidade. “Pretendemos manter o que está bem e corrigir o que está mal”, garantindo que a sua lista não será de continuidade da atual direção. Para José Manuel Franco “seremos uma lista de continuidade mas apenas do que está bem”. O responsável revela que quer voltar a colocar em funcionamento a ala das terapias que foi encerrada a dada altura devido aos elevados custos de manutenção, nomeadamente, o tanque terapêutico e a hipoterapia, e revela: “Já temos patrocínios para tal e se ganharmos as eleições vamos reabrir”. Vasco Ramos, que lidera a primeira lista a aparecer nestas eleições, revela querer “afastar a política da Cerci”. O candidato sublinha igualmente a necessidade da estabilidade daquela casa e salienta que necessita de uma restruturação profunda. Ao Valor Local, o candidato refere que, em conjunto com a sua equipa de trabalho, abraça esta causa social "pelos utentes e pelos funcionários". Outro tipo de “interesses”, "quer pessoais, quer partidários, têm de ser postos de parte". " Sei muito bem que os tempos que se avizinham não vão ser fáceis para a instituição, haverá muito trabalho que tem de ser feito. Trabalho administrativo, financeiro, mas sobretudo, o trabalho de reestruturar a organização e a gestão da Cerci e proporcionar uma educação de futuro com vista à excelência. É isto que vou fazer assim que for eleito!", salienta. Vasco Ramos refere que já tem em marcha alguns protocolos com clínicas de Azambuja para a utilização da piscina terapêutica da Cerci. O candidato refere que ao alugar às empresas privadas, gera mais uma fonte de receita “que tanta falta faz à instituição”. O candidato aponta querer manter os postos de trabalho e a coordenação, sendo que neste capítulo está de acordo com as ideias de José Manuel Franco. Sobre a equipa, Vasco Ramos diz contar com "pessoas sem interesses políticos". Sobre o facto de algumas delas estarem efetivamente ligadas a partidos políticos, o candidato alega que "são uma minoria", e que "aceitaram fazer parte deste projeto" porque confiam nas suas "capacidades". "Eu como candidato à Cerci, sou 'neutro' e o único interesse que me pautará durante o meu mandato será o superior interesse da instituição!", concretiza. |
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