CIMOESTE pede mais apoio ao Governo para os transportes públicos
Foi a região do país com maior taxa de execução do Programa de Apoio à Redução Tarifária, em cerca de 140 por cento
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| 30 Nov 2020 11:00
SA A Comunidade Intermunicipal do Oeste, através de comunicado, alerta para a necessidade de o Governo reforçar o apoio no financiamento da política de transportes na região. Pelas suas especificidades dado o facto de esta região se situar paredes meias com a Área Metropolitana mas não beneficiar do passe a 40 euros, o esforço financeiro da comunidade intermunicipal acaba por ser evidente dados os fluxos de passageiros que partem diariamente rumo à capital.
A Comunidade Intermunicipal do Oeste e os seus municípios, por força do quadro normativo em vigor que prevê compensações aos operadores de transportes essenciais, no âmbito da pandemia COVID-19, tem de compensar em 4 milhões de euros esses serviços segundo valores apurados tendo em consideração o segundo semestre. “Estamos a aguardar pelo Orçamento de Estado (OE) para aferirmos qual o valor que vai ser aportado para a nossa operação que é das maiores a seguir a Lisboa e Porto para este tipo de contexto”, referia ao Valor Local, Pedro Folgado, antes da aprovação do OE na passada semana. “É tão particular a situação do Oeste no contexto da presente politica pública que, de acordo com o relatório do Programa de Apoio à Redução Tarifária, esta foi a região com maior taxa de execução em todo o território nacional, com cerca de 140 por cento”, evidencia o comunicado que adianta – “Estes números demonstram claramente o investimento que os municípios do Oeste fizeram nesta importante politica pública, em beneficio das famílias, dos trabalhadores ou dos estudantes, designadamente com a redução do valor dos seus passes, contribuindo, assim, para aumentar o rendimento disponível dos cidadãos, para contribuir para a atratividade do território e para a sua coesão.” Segundo o relatório do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes, apenas o Oeste, Terra de Trás os Montes e a Área Metropolitana do Porto, com 140 por cento, 110 por cento e 104 por cento, respetivamente, colocaram recursos financeiros próprios no programa de redução tarifária, acima do definido no quadro legal. Sendo assim a região do Oeste, com todas as especificidades acima espelhadas, pretende agir junto do Governo, para os transportes públicos na região, permitindo assim que este objetivo seja concretizável, mas sem que, com isso, se atinjam níveis de financiamento incomportáveis para os municípios que a integram. |
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