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Colete Encarnado chega aos 87 anos de existência

De quatro a seis de julho, este certame tem atraído cada vez mais turistas estrangeiros


Miguel António Rodrigues
01-07-2019 às 18:45


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A cidade de Vila Franca de Xira já está engalanada para receber as tradicionais Festas do Colete Encarnado. Tertúlias, casas particulares, ruas, becos, e travessas, vestem-se de vermelho e branco, para dar as boas vindas à festa maior do concelho que este ano volta a apostar na festa brava e nas suas tradições.
 
Ao todo, o Colete Encarnado celebra 87 anos de existência, apresentando-se como uma “montra” do “Puro Ribatejo” às portas de Lisboa e com a tendência para um crescente número de visitantes estrangeiros, como aliás tem acontecido em anos anteriores. Com efeito, Alberto Mesquita, presidente da autarquia, refere mesmo a presença de turistas asiáticos, entre outros, que ano após anos, “teimam” em regressar a Vila Franca de Xira, e cada vez em maior número.
 
Durante quatro dias, a cidade de Vila Franca de Xira recebe milhares de forasteiros que para além de assistirem às largadas de toiros, passam também pelos diversos espetáculos musicais e até pela Corrida de Toiros e pelo festival de folclore que anima o jardim da cidade.
 
Os festejos começam quinta-feira, dia quatro de julho, com um jantar de tertúlias. Sexta-feira, dia cinco, a festa segue com a primeira de três largadas de toiros ao fim da tarde. Ainda na sexta, as festas atingem outro ponto alto com a celebração da Missa Rociera, com El Coro de Fuente de Cantos na Igreja Matriz local.
 
Pela cidade e pela noite dentro, a animação marcará presença em vários palcos montados para receber grupos musicais e de dança, como as Sevilhanas do Ateneu Artístico Vilafranquense, que atuarão no mercado municipal.
 
Já no sábado, dia seis, o dia começa com a concentração de campinos e deposição de uma coroa de flores no Monumento ao Campino. O dia prossegue com uma corrida de campinos e concerto da Banda do Ateneu Artístico Vilafranquense.
 
De tarde os festejos recebem outro ponto alto. Trata-se da homenagem ao campino no largo do município e que este ano consagra o campino José Mimoso, seguindo-se mais uma largada de toiros nas ruas da cidade.
 
A noite faz-se de fado vadio com os fadistas de Vila Franca de Xira, nas tertúlias e de um modo geral pelas ruas e principais locais da festa.
 
A noite termina com a cidade a oferecer sardinhas aos visitantes e pela madrugada de domingo dentro, decorrem vários bailes pela cidade, bem como a distribuição de caldo verde por volta das três da madrugada.
 
Pelas dez da manhã, tem lugar a última largada de toiros do ano, seguindo-se por volta das seis da tarde, a tradicional corrida de toiros na Praça Palha Blanco.
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José “Mimoso” – O Pastor de Gado Bravo
 
Foi um Campino “sedutor” aquele que brindou os jornalistas, na conferência de imprensa do Colete Encarnado, com uma história de vida onde os obstáculos foram sendo vencidos aos poucos.
 
Aos 76 anos, “Mimoso”, (alcunha que ganhou na infância devido a um cavalo com o mesmo nome), ou José Joaquim fez questão de falar de forma positiva os dias mais difíceis da sua vida e aqueles que ainda vêm.
 
Assume-se como um “pastor de Gado Bravo” e até essa postura nos leva a entender José “Mimoso” como um homem humilde e desprovido de vaidade que até dispensa as modernices da vida moderna.
 
Sem telemóvel, assume-se como um homem feliz. Desligado das tecnologias, que diz não lhe fazerem falta, esboçou sorrisos e lágrimas, sobretudo quando nesta cerimónia conheceu a filha de Joaquim Luís Vicente, o campino que recebe, a título póstumo, o pampilho da festa no sábado, dia 6 de julho.
 
Com lágrimas na cara, José “Mimoso” que conheceu bem Joaquim Luís Vicente, e disse compreender os tempos difíceis passados pela filha, já quem também ele e a sua família passaram tempos duros no passado.
 
Foi um José “Mimoso” falador e “sedutor” como lhe chamou o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, que desfilou memórias de um passado não tão distante quanto isso, ao recordar episódios da sua vida, uns mais alegres do que outros, mas é na família, que encontra o seu “porto seguro”, conforme garantiu, sobretudo em alturas em que esteve muitos dias fora, mas que culminaram sempre com o desejado e merecido regresso a casa.
 
Os tempos são outros, mas José “Mimoso” diz que não trocava aquela vida por nada. Assume-se como um homem feliz e com um sorriso nos lábios.
 

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