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Coligação acusa Luís de Sousa de se ter rebaixado perante a SUMA

Em causa a exibição de uma rábula durante a inauguração do aterro de resíduos não perigosos
Sílvia Agostinho
​24-03-2017 às 19:20
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A Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra ficou indignada com a rábula apresentada pela Triaza, empresa de Tratamento de Resíduos Industriais de Azambuja no dia da sua inauguração em que recorrendo à ironia procurou desmistificar os receios relativamente ao aterro de resíduos industriais não perigosos localizado na Quinta da Queijeira. Nessa rábula, um detetive dava conta de descobertas macabras, (nomeadamente os possíveis crimes ambientais) sobre a empresa, rapidamente refutadas e desvalorizadas pelo seu chefe. Maria João Canilho e António Jorge Lopes da coligação consideraram a rábula filmada pela reportagem do Valor Local como “uma falta de respeito para com os eleitos locais”.

Contudo Luís de Sousa, presidente da Câmara de Azambuja, acabou por ser o alvo principal da intervenção (que até se fez acompanhar pela projeção da pequena filmagem feita pelo nosso jornal no dia da inauguração). A oposição de centro-direita não gostou do facto de o presidente da autarquia, na altura dos discursos, se ter identificado com o conteúdo da rábula e ter desabafado que também ele tinha sido alvo de “alguns inspetores” durante o processo quer culminou com a inauguração do aterro. “O senhor está a borrifar-se para os eleitos e a agachar-se perante os poderes instalados (neste caso a empresa proprietária do aterro- a SUMA). Isto não é admissível. Não podemos encarar assim os destinos do concelho de Azambuja”, referiram os autarcas da Coligação.  
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Na resposta, o presidente da Câmara alegou que ainda tinha o direito de dizer o que sentia, e que quando o fez não foi com a intenção de “ofender ninguém”. Garantindo ainda que está disponível para dar a conhecer o aterro a quem assim o desejar. “Se ficaram feridos com as minhas palavras, desde já peço desculpa, não me caem os parentes na lama”, enfatizou. Jorge Lopes contrata-atacou – “Não tinha de se colar à rábula mas sacudi-la”. Neste aspeto, o presidente da Câmara referiu que o vereador também tem “telhados de vidro” e “rabos-de-palha” aludindo ao caso Luís Simões, considerando ainda que não se rebaixou ao ter falado daquela forma no dia da inauguração do aterro.

​O vereador da CDU, David Mendes saiu de certa forma em defesa do executivo PS ao referir que as culpas quanto aos prejuízos e ao processo do aterro não podem ser imputados a Luís de Sousa e restante elenco, mas ao anterior liderado por Joaquim Ramos. Considerando até aquele tipo de rábulas banais em inaugurações de empresas do género. 

 

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