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Comemorações Bicentenário Cartaxo
Homenagem a Marco Chagas marca fim da efeméride
Entrega de medalhas de mérito marcou encerramento das comemorações
17-12-2016 às 11:19
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​Numa cerimónia marcada por alguns momentos de muita emoção – como o da homenagem nacional a Marco Chagas, da entrega das Medalhas de Mérito a Edmundo Calisto, a título póstumo e a Mário Júlio Reis, ou da atuação do coro de crianças e jovens que saudaram o Cartaxo e a sua Bandeira, num desempenho que levantou das cadeiras todos os presentes no auditório do Centro Cultural –, foram encerradas, no dia 10 de dezembro, as Comemorações do Bicentenário do Concelho do Cartaxo.
 
O Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, esteve presente na cerimónia para participar na homenagem nacional a Marco Chagas – que a Câmara Municipal aprovou sob proposta do vereador Vasco Cunha, no início do ano. Ciclista inteligente e com uma postura exemplar, que o tornam “figura maior da história do ciclismo em Portugal e exemplo para muitas gerações de ciclistas”, foram os atributos que o presidente da FPC, reconheceu em Marco Chagas, lembrando o seu percurso no ciclismo, quer enquanto atleta – que venceu quatro Voltas a Portugal –, quer enquanto comentador e conhecedor profundo do ciclismo, afirmando que “a sua opinião é hoje a opinião âncora no ciclismo, é a voz do ciclismo em Portugal”.
  
Os colegas anónimos que “não ganharam, mas ajudaram a ganhar, os companheiros que me ajudaram ao longo dos anos”, foram referidos por Marco Chagas afirmando que o Cartaxo teve muita gente boa. Visivelmente emocionado agradeceu o reconhecimento que Pontével e o concelho do Cartaxo sempre lhe dispensaram – “basta que eu ande na rua e as pessoas falem comigo, que eu já me sinto recompensado por aquilo que foi a minha vida, e às vezes foi dura, ao longo destes 60 anos”.
 
As duas medalhas de Mérito foram atribuídas a Edmundo Calisto, a título póstumo, e a Mário Júlio Reis. Por Edmundo Calisto, recebeu a distinção, o seu filho, Paulo Calisto, que agradeceu em nome da família, evocando emocionado a memória do seu pai e como “se ele estivesse aqui, com certeza que as suas primeiras palavras, agradecendo esta homenagem, seriam para os seus pais, para os seus irmãos, companheiros de uma vida, para Pontével, sua terra natal e para todos os pontevelenses, que sentiam e sentem um enorme carinho pelo seu Edmundo”.
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Mário Júlio Reis agradeceu ao município por se ter “lembrado das pessoas que voluntariamente, na sombra, fazem mexer a vida cultural do concelho”, afirmando que “estar aqui ao lado do Edmundo, foi a única razão que me fez hesitar na aceitação desta distinção, que eu não queria”. Porque “tudo o que tenho feito não é mais do que uma pequena gota num manancial das ações que centenas de voluntários, que fazem mexer este concelho no que toca à educação informal – o teatro, o ambiente, o desporto, o folclore, a música, a arte”.

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Dirigindo palavras de reconhecimento ao homenageado, Marco Chagas e aos agraciados com a Medalha de Mérito Municipal, Pedro Ribeiro, presidente da Câmara, afirmou que são “homens que sempre semearam uma cultura de abertura ao outro, sem quaisquer reservas. A grandeza de vidas construídas e sempre vividas ao serviço dos outros com a humildade e a simplicidade dos grandes seres humanos”.
 
À comissão organizadora das Comemorações do Bicentenário, o autarca dedicou a palavra “gratidão. As Comemorações que hoje encerramos, “cumpriram todos os seus principais objetivos”, referindo os poucos recursos com que a Comissão contou “porque não vivemos tempos de abundância, a programação desenvolvida, soube valorizar e estimular o conhecimento da nossa história, contribuindo para a preservação do património que herdámos e soube cumprir o dever de memória coletiva, quer da memória dos que nos precederam, quer no testemunho a dar às vindouras”.
 
Miguel Montez Leal, presidente da Comissão das Comemorações dos 200 Anos de Elevação do Cartaxo a Concelho, elencou os eventos e atividades desenvolvidos no âmbito do programa das Comemorações, lembrando as exposições temporárias, a homenagem a cartaxeiros ilustres que marcaram a história do concelho e do país, os livros e estudos históricos editados, os espetáculos de cariz folclórico, a criação do coro polifónico Cosme Delgado, ou a plantação do Bosque do Bicentenário, partes de um programa que “enriqueceu ainda mais a já preenchida agenda cultural e festiva do concelho”. Miguel Leal, afirmou considerar que “foram atingidos os objetivos propostos, na sua plenitude”, deixando um agradecimento aos elementos da comissão, à Câmara e Assembleia Municipal, assim como, a todas as freguesias, instituições e pessoas que se associaram ao programa e nele participaram ativamente.
 
A Cápsula do Tempo, cuja constituição se iniciou em junho passado, durante as Comemorações do Dia Mundial da Criança, ficou disponível ao longo do dia, para que os interessados pudessem colocar os últimos objetos, mensagens ou fotografias no seu interior. A Cápsula foi lacrada no final da cerimónia e só voltará a ser aberta em 2066, quando a o concelho celebrar 250 anos.


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