A coligação de centro-direita na Câmara de Azambuja acusa a Câmara de ter combinado previamente com Cunha Marques a sua vinda para a comissão das águas, tudo porque entre o dia do lançamento do concurso, a aceitação do cargo pelo académico, e a sua adjudicação decorreram apenas dois dias, sintoma de que algo estaria à partida definido. António Jorge Lopes, da CPFNT, estranhou ainda que este processo tivesse andado para a frente quando o presidente da Câmara, nas suas palavras, tinha prometido suspender o mesmo até uma reunião de vereadores a ter lugar no dia 15 de Julho. Luís de Sousa defendeu-se dizendo que, apenas, referiu que não o traria a reunião do executivo.
A Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra diz que foram violadas as mais elementares regras do bom senso e do regime jurídico da contratação pública, e que por isso a CPFNT já deu conhecimento à Inspecção Geral de Finanças.
A contratação de Cunha Marques tem um custo para já de 4950 euros pagos pela Câmara. A "Águas da Azambuja" também vai comparticipar a contratação de Cunha Marques que esteve nas várias fases do processo: escolha da concessionária; revisão do contracto; e agora na comissão, algo que tem vindo a indignar a oposição em peso na autarquia. O mesmo presidirá à comissão de acompanhamento ao processo de revisão do contrato e que é composta também pelo advogado Jorge de Faria Lopes e Enrique Castiblanques.
Luís de Sousa revelou que está em fase de conclusão a resposta que a concessionária e a Câmara vão dar à ERSAR, e para isso vai reunir-se com Cunha Marques.
A troca de argumentos subiu de tom quando António Jorge Lopes referiu que o anterior presidente da Câmara Joaquim Ramos disse no facebook que Luís de Sousa, enquanto vereador no anterior mandato, estava "bastante por dentro de toda a questão da concessão de águas". Sousa respondeu que tal "é uma grande mentira".
Entretanto, o concelho de Azambuja já entrou em contagem decrescente para o dia 22 de Julho, às 19 horas, quando vai ter lugar uma assembleia municipal no auditório do Valverde com a presença de todos os actores deste processo destinada a tentar elucidar munícipes e eleitos.
Sílvia Agostinho
10-07-2014
A Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra diz que foram violadas as mais elementares regras do bom senso e do regime jurídico da contratação pública, e que por isso a CPFNT já deu conhecimento à Inspecção Geral de Finanças.
A contratação de Cunha Marques tem um custo para já de 4950 euros pagos pela Câmara. A "Águas da Azambuja" também vai comparticipar a contratação de Cunha Marques que esteve nas várias fases do processo: escolha da concessionária; revisão do contracto; e agora na comissão, algo que tem vindo a indignar a oposição em peso na autarquia. O mesmo presidirá à comissão de acompanhamento ao processo de revisão do contrato e que é composta também pelo advogado Jorge de Faria Lopes e Enrique Castiblanques.
Luís de Sousa revelou que está em fase de conclusão a resposta que a concessionária e a Câmara vão dar à ERSAR, e para isso vai reunir-se com Cunha Marques.
A troca de argumentos subiu de tom quando António Jorge Lopes referiu que o anterior presidente da Câmara Joaquim Ramos disse no facebook que Luís de Sousa, enquanto vereador no anterior mandato, estava "bastante por dentro de toda a questão da concessão de águas". Sousa respondeu que tal "é uma grande mentira".
Entretanto, o concelho de Azambuja já entrou em contagem decrescente para o dia 22 de Julho, às 19 horas, quando vai ter lugar uma assembleia municipal no auditório do Valverde com a presença de todos os actores deste processo destinada a tentar elucidar munícipes e eleitos.
Sílvia Agostinho
10-07-2014