Constituído grupo de defesa do Rio Maior

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Este Grupo Intermunicipal para a Sustentabilidade Ambiental do Rio Maior e da Atividade Pecuária integra os municípios de Azambuja (Vala de Azambuja), Cartaxo, Rio Maior, Santarém e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e propõe-se encontrar soluções que minimizem os impactos sobre os recursos naturais mas que não invalidem o empreendedorismo no setor pecuário. 

Em nota de imprensa, a Câmara Municipal do Cartaxo, uma das que integra o grupo de trabalho que se constituiu em outubro de 2014, explica que o objetivo é o de trabalhar em prol da defesa ambiental do Rio Maior, sem perder de vista “a importância de fomentar o crescimento sustentável da atividade pecuária com impacto regional, estimulando uma economia verde, promovendo a eficiência no uso dos recursos e contribuindo para um território mais sustentável”, explicou Sónia Serra, vereadora da Câmara Municipal, que participou nas duas sessões de trabalho que o grupo já realizou.

Na primeira fase dos trabalhos, já iniciada, será realizada a caraterização da atividade pecuária nos 4 municípios, bem como o levantamento da produção dos seus efluentes que poderão ser valorizados para agricultura.

A Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS), foi convidada a pertencer ao grupo de trabalho, quer pelo seu conhecimento profundo do tema, quer por ser parceiro privilegiado na criação de contatos diretos entre os produtores e os técnicos do grupo.

Numa segunda fase, serão integradas, no grupo de trabalho, os movimentos ecologistas. Três movimentos ecologistas têm lutado pela defesa daquele curso de água: Associação Eco-Cartaxo (Movimento de Defesa do Rio Maior/Vala Real, Movimento Ar Puro (Rio Maior) e Movimento Ecologista do Vale de Santarém e apontam o dedo severamente às suiniculturas, fábricas e também a demais entidades: 

"Foi tida em conta a situação de poluição que se mantém no rio Maior, sobretudo pela acção de fábricas e suinicultoras que, não cumprindo as regras legais estabelecidas, transformam o rio num vazadouro de matérias poluentes, a que se somam as descargas não tratadas de esgotos urbanos, inclusive da ETAR de Santarém", pode ler-se no site do movimento Ecocartaxo.  "Se a prática que se verifica há décadas conduziu o rio Maior a este estado vergonhoso, há que dizer que, além de tais atentados, a poluição se deve à falta de uma visão estratégica de ordenamento do território em toda a bacia hidrográfica do rio Maior, dando cumprimento à Directiva Quadro da Água da União Europeia e à designada Lei da Água portuguesa. São descargas directas para o rio, linhas de água superficiais e subterrâneas, sem tratamento, apesar de em alguns casos, por nós referenciados, terem ETARS e ECTES (Estações de Tratamento de Águas Residuais e Estação Colectiva de Tratamento de Efluentes Suinícolas) construídas com dinheiros públicos, que estão desactivadas, a degradarem-se e, neste último caso, a não produzirem energia eléctrica, a partir de efluentes altamente poluidores, para minimizar a dependência energética a que o país está sujeito", concluem.


SA
15-01-2015

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