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Covid-19: Hábitos de vida alterados na regiãoEm muitos estabelecimentos são visíveis as filas à porta dos bancos, supermercados e farmácias
Miguel António Rodrigues
22-03-2020 às 11:46 |
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As diretivas da DGS dão conta da necessidade de existir um distanciamento social em tempos de pandemia. Um metro a metro e meio é a distância mínima de segurança que se deve guardar. Nesse campo, muitas lojas, farmácias e outros serviços têm optado por impor algumas regras de segurança.
Em muitos estabelecimentos de norte a sul do país são visíveis as filas à porta dos bancos, supermercados e farmácias. Dentro dos estabelecimentos apenas podem estar um número mínimo de clientes, o que leva a que no exterior se acumulem filas de pessoas. O anúncio das medidas que levou à implantaçáo do estado de emergência e a uma quarentena obrigatória, levou a que as pessoas entrassem em pânico e açambarcassem nos supermercados alguns produtos de primeira necessidade. Num supermercado do Carregado, o Valor Local soube junto de uma das funcionárias que não quis ser identificada que as vendas de uma semana superaram as vendas de natal, o que significa que muitos foram os que acorreram em massa às superfícies comerciais.
Mas este é apenas um de muitos exemplos. Há locais que só atendem pessoas por marcação, outros que aceitam clientes em número reduzido e outros que simplesmente encerram ao público. |
ESCOLHAS DO EDITOR |
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Atos litúrgicos suspensos
Com o aproximar da celebração da Páscoa, a decisão de não realizar iniciativas religiosas tem sido genericamente bem aceite. Por exemplo as paróquias de Alenquer e de Azambuja, no caso das Festas do Espírito Santo ou da Procissão do Senhor dos Passos, decidiram à semelhança das outras paróquias de norte a sul do país, não levar a cabo estas manifestações. A juntar a isto, estão suspensas as missas em todas as paróquias, sendo que a igreja continua a transmitir pela televisão a habitual missa de domingo. No entanto a igreja está a transmitir na internet, tanto no Facebook como no Youtube missas diariamente e a várias horas, cujos horários podem ser conferidos no site do patriarcado de Lisboa. Na essência, a igreja transmite missas das suas mais variadas igrejas de norte a sul do país mas sem público, para evitar também o risco de contágio. Numa mensagem no site do patriarcado, o Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente, endereçou palavras de ânimo a todos os profissionais de saúde e também aos padres a quem agradece a “criatividade com que tantos sacerdotes, diáconos e outros agentes pastorais têm usado as possibilidades mediáticas para acompanhar o povo de Deus”. Numa altura em que os portugueses têm de ter fé, o cardeal patriarca de Lisboa reforça ainda “com igual gratidão, como se multiplicam nas famílias e noutros pequenos grupos as iniciativas de oração biblicamente inspirada e de devoção quaresmal”. |
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