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CRASM no Montejunto
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Mais de 220 animais recuperados
​Este centro foi criado em 2007, sendo que ao longo dos anos os voluntários constatam que determinadas espécies vão-se tornando cada vez mais raras
Sílvia Agostinho
22-12-2016 às 11:56
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O Centro para a Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) é um projeto de um grupo de cidadãos da freguesia do Vilar, Cadaval, em conjunto com a Quercus, e faz parte da Rede Nacional de Centros de Recuperação do Instituto da Natureza e da Biodiversidade. Os voluntários têm como missão tratar os animais debilitados ou feridos, que depois de avaliados, poderão ou não ser devolvidos à natureza. Até à data, o CRASM já recebeu cerca de 800 animais, dos quais mais de 220 foram recuperados e libertados na vida selvagem.

Segundo Brizelinda Marques, voluntária, a maioria dos animais recuperados correspondem a águias de asa redonda, bufos, corujas, raposas, aves aquáticas, encaminhadas para este grupo através do SEPNA da GNR. No local onde o grupo tem a sua sede, na aldeia da Tojeira, no sopé da serra, um veterinário também colabora no tratamento dos casos que vão surgindo, “o qual nos dá apoio através de cuidados como pequenas intervenções cirúrgicas e exames”. Posteriormente, os animais permanecem nas instalações do Centro, em câmaras de maiores dimensões ou mesmo em longos espaços chamados túneis de voo, para recuperarem a sua condição física e reaprenderem os mecanismos de sobrevivência em estado selvagem. Depois disso, a serra pode ser o destino, “ou qualquer outro local, onde os animais se enquadrem”.

Este centro foi criado em 2007, sendo que ao longo dos anos os voluntários constatam que determinadas espécies vão-se tornando cada vez mais raras. Há menos corvos, embora ainda se avistem muitas gralhas, mas também não predominam nem os grifos, nem os gatos selvagens; ou se quisermos os furões, ao contrário de antigamente. A atividade da caça é também das que mais penaliza a sobrevivência dos animais - “Aparecem-nos muitos animais chumbados como os peneireiros e as águias”.

O CRASM funciona dependente de doações de particulares e empresas. Recentemente na Festa das Adiafas que teve lugar no Cadaval, o grupo vendeu potes de mel tendo em vista angariar verbas para o centro. Alguns beneméritos também vão contribuindo como uma empresa que tem vindo a fornecer aparas para os animais, ou um aviário local que fornece alimentação. A Câmara apoia logisticamente. Quem o desejar pode contribuir para a conservação dos animais selvagens através da entrega de animais feridos ou debilitados; apadrinhar animais em recuperação; doar materiais ou equipamentos úteis; ou integrar voluntariamente a equipa.



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