Criada comissão municipal para acompanhamento do aterro do Mato da Cruz
O objetivo será principalmente acompanhar a selagem e a monitorização deste aterro que o município pretende que entre em velocidade de cruzeiro
|05 Ago 2021 20:58
Foi constituída uma comissão de acompanhamento para a atividade do aterro do Mato da Cruz entre as freguesias de Alverca/Sobralinho e Alhandra, S. João dos Montes e Calhandriz em reunião de Câmara de Vila Franca de Xira. O objetivo será principalmente acompanhar a selagem e a monitorização deste aterro que o município pretende que entre em velocidade de cruzeiro, mas que teima em arrastar-se.
Recentemente a Valorsul enviou uma nota aos órgãos autárquicos a informar que pretende deixar de depositar cinzas inertes provenientes da sua central incineradora bem como a desenvolver as duas fases de selagem das três células de resíduos sólidos existentes no Mato da Cruz, embora sem definir um calendário para o efeito. Na discussão, Nuno Libório concordou com a comissão e sugeriu a integração de elementos da população para que a ação reivindicativa se consolide. O autarca recordou que também “é necessário que os municípios reassumam o controle da empresa” que passou a ter como acionista maioritário a Mota-Engil após a privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF) ainda no governo de Passos Coelho, sublinhando que o PS deverá “encontrar uma solução na Assembleia da República”. O autarca referiu que é necessário que a população tenha uma voz nesta comissão e estranhou a ausência de um elemento da administração da Valorsul na dita comissão. Já Rui Perdigão, do Bloco de Esquerda, procurou saber onde será construído o próximo aterro, sublinhando que Vila Franca já teve o seu ónus com estruturas deste tipo. Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, lembrou que na comissão de acompanhamento da Cimpor também não estão representados elementos da população ou associações, mas salvaguarda essa possibilidade de futuro “porque não podemos excluir ninguém”. Para o autarca “é necessário que se encontrem soluções no futuro que não passem apelas pelos aterros que estão a ficar saturados, e por isso há que encontrar uma saída mais tecnológica”. Quanto ao facto de não estar presente nenhum elemento do conselho de administração da Valorsul ou outem por ele indicado, refere que assim está “garantida mais independência desta comissão na produção de relatórios e atas”. |
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