Com a crise instalada na maioria dos municípios, houve necessidade de encontrar medidas de contenção e rentabilização. A poupança foi mais sentida na iluminação pública e no aquecimento, mas fomos saber junto das várias câmaras municipais em que áreas se tentou diminuir a pegada ecológica e não gastar tanto nos consumos.
No que toca ao município de Vila Franca de Xira, e segundo o presidente Alberto Mesquita, ao nosso jornal “ esta autarquia foi a primeira do país a implementar o sistema de gestão por telecontagem”, que permite um controlo sobre a iluminação pública, “o que levou a uma significativa redução do consumo de energia elétrica”. “Aliás, entre 2012 e 2013, fomos dos poucos, talvez o único concelho do país, a reduzir a fatura anual com o consumo de energia da rede de iluminação pública”.
Mas Vila Franca também foi pioneira na implantação do projeto “Ecobairros”, na Póvoa de Santa Iria: toda a iluminação pública foi remodelada, desde a zona mais antiga da cidade até aos novos bairros, com a implementação de uma estrutura “substancialmente mais eficiente em termos energéticos (LED e não só)”; destacando o presidente da autarquia que tal levou “a que fossem substituídos cerca de 100 aparelhos de iluminação pública de baixa eficiência por sistemas de iluminação eficientes”.
Para além disto, foi implementada em toda a área de intervenção um sistema de iluminação autónoma, “a partir de um sistema fotovoltaico, com produção de energia própria e sem qualquer ligação à rede pública de distribuição”. Trata-se de um sistema que permite a “alimentação das colunas de iluminação exterior dos caminhos pedonais criados no âmbito do projeto ‘Hortas Urbanas’”.
Também no que toca ao projeto do Parque Linear Ribeirinho Estuário do Tejo, houve alterações: “Foram introduzidos novos conceitos de iluminação eficiente, quer para o Centro Interpretação Ambiental e da Paisagem quer para a Praia dos Pescadores, incluindo a área de estacionamento, cuja iluminação é feita a partir de um sistema de produção de energia própria, através de painéis fotovoltaicos”.
Nos equipamentos públicos, nas piscinas municipais de Alverca estão também instalados painéis solares “e está neste momento a ser desenvolvido trabalho para apresentação de candidatura a fundos comunitários visando implementar sistemas de melhor eficiência ao nível da utilização da energia elétrica em todas as piscinas municipais”. Segundo o presidente do município, foi também elaborado o cadastro da estrutura da iluminação pública do concelho, ”que é fundamental para se conhecer e se poder trabalhar sobre ela”. Todavia e para além do caminho já percorrido o município de Vila Franca de Xira quer ainda substituir a iluminação tradicional por tecnologia LED. Está também em projeto a instalação em equipamentos com maior consumo de energia elétrica, de baterias de condensadores. Alberto Mesquita lembra ainda que o município recebeu o prémio de “Município ECO XXI” devido à implementação do projeto “ENERBIZ – Medir para Gerir” para auditoria energética de um edifício municipal de desporto.
Também em Salvaterra de Magos as mudanças ao nível da eficiência energética se fazem sentir. Segundo o presidente do município, Hélder Esménio, foram realizadas algumas medidas em “avulso há cerca de dois anos, quando se desligaram cerca de 40 candeeiros, num loteamento da Rua do Cartaxeiro, em Marinhais e no arranjo urbanístico do Rossio de Muge”. O autarca esclarece que no âmbito da colaboração com a CIMLT, “estamos a aguardar a aprovação da candidatura ao PPEC-Plano de promoção da Eficiência no Consumo (candidaturas EDP), para colocação de reguladores de fluxo em 4 PT com mais consumo no concelho”.
Para além destas medidas, o município prepara-se igualmente para introduzir métodos de eficiência energética nos equipamentos municipais em parceria com a CIMLT. Estão em causa equipamentos como as piscinas municipais, centro escolar de Salvaterra de Magos, edifício dos paços do concelho, biblioteca, pavilhão municipal e complexo desportivo de Marinhais.
No entanto, falta ainda colocar painéis solares nos pavilhões desportivos de Glória do Ribatejo e de Marinhais, “mas os investimentos são avultados, na ordem dos 40mil euros”, vincou o presidente da Câmara.
Já no que toca ao concelho de Alenquer, Pedro Folgado, presidente da Câmara esclareceu ao Valor Local que o momento difícil para o país em termos financeiros, obrigou a que fossem tomadas medidas. Nesse sentido, destaca o “Projeto Oeste Led”, com início programado para o final do primeiro semestre “e que consiste na substituição da iluminação convencional por lâmpadas LED em alguns locais do município”. Bem como “um diagnóstico interno à rede do município de forma a garantir uma melhor gestão”. Depois do diagnóstico haverá um relatório que “contemplará a situação e as medidas a implementar em três edifícios municipais, designadamente: paços do concelho, nas piscinas e nos pavilhões municipais”.
Também em Azambuja, as questões relacionadas com a poupança de energia e melhoria do meio ambiente estão na ordem do dia. Segundo o vice-presidente, Silvino Lúcio, a iluminação pública é um dos aspetos a ter em conta. O autarca salienta que o município vai implantar “em conjunto com a EDP um número significativo de alterações nas luminárias, ou seja gradualmente substituir as atuais lâmpadas por equipamentos leds”.
Por outro lado, anuncia que o município propõe-se a ajustar os horários “em que a iluminação é ligada e desligada”. “Vamos potenciar as zonas urbanas e as mais isoladas em detrimento do que vem acontecendo atualmente, em que existem candeeiros ligados: “ Poste sim, Poste não”. No que toca aos edifícios, também Azambuja quer rentabilizar energeticamente os mesmos. Silvino Lúcio salienta que a redução de consumos “consegue-se através de uma boa gestão dos equipamentos ao dispor dos trabalhadores. No fundo através das boas práticas, do tipo desligar luzes, desligar aquecimento”.
Todavia uma das questões mais prementes para o município são as piscinas municipais, encerradas desde 2010. Uma das questões prende-se com o excesso de consumo de gás e de eletricidade, mas sobre este assunto, o vice-presidente anuncia que a reabertura será “uma realidade no decorrer de 2015”.
O autarca salienta que “o complexo das piscinas vai ser restruturado e renovado” anunciando a possibilidade de “construir de raiz uma piscina exterior para que o complexo tenha uma utilização anual”. Todavia para isto ser possível, Silvino Lúcio destaca a alteração do combustível usado para o aquecimento. Irá passar de gasóleo para gás natural. Para além disso “vamos implementar um conjunto de painéis térmicos e fotovoltaicos, para reduzir a fatura energética e tornar o equipamento mais amigo do ambiente”.
Sílvia Agostinho
01-04-2015
No que toca ao município de Vila Franca de Xira, e segundo o presidente Alberto Mesquita, ao nosso jornal “ esta autarquia foi a primeira do país a implementar o sistema de gestão por telecontagem”, que permite um controlo sobre a iluminação pública, “o que levou a uma significativa redução do consumo de energia elétrica”. “Aliás, entre 2012 e 2013, fomos dos poucos, talvez o único concelho do país, a reduzir a fatura anual com o consumo de energia da rede de iluminação pública”.
Mas Vila Franca também foi pioneira na implantação do projeto “Ecobairros”, na Póvoa de Santa Iria: toda a iluminação pública foi remodelada, desde a zona mais antiga da cidade até aos novos bairros, com a implementação de uma estrutura “substancialmente mais eficiente em termos energéticos (LED e não só)”; destacando o presidente da autarquia que tal levou “a que fossem substituídos cerca de 100 aparelhos de iluminação pública de baixa eficiência por sistemas de iluminação eficientes”.
Para além disto, foi implementada em toda a área de intervenção um sistema de iluminação autónoma, “a partir de um sistema fotovoltaico, com produção de energia própria e sem qualquer ligação à rede pública de distribuição”. Trata-se de um sistema que permite a “alimentação das colunas de iluminação exterior dos caminhos pedonais criados no âmbito do projeto ‘Hortas Urbanas’”.
Também no que toca ao projeto do Parque Linear Ribeirinho Estuário do Tejo, houve alterações: “Foram introduzidos novos conceitos de iluminação eficiente, quer para o Centro Interpretação Ambiental e da Paisagem quer para a Praia dos Pescadores, incluindo a área de estacionamento, cuja iluminação é feita a partir de um sistema de produção de energia própria, através de painéis fotovoltaicos”.
Nos equipamentos públicos, nas piscinas municipais de Alverca estão também instalados painéis solares “e está neste momento a ser desenvolvido trabalho para apresentação de candidatura a fundos comunitários visando implementar sistemas de melhor eficiência ao nível da utilização da energia elétrica em todas as piscinas municipais”. Segundo o presidente do município, foi também elaborado o cadastro da estrutura da iluminação pública do concelho, ”que é fundamental para se conhecer e se poder trabalhar sobre ela”. Todavia e para além do caminho já percorrido o município de Vila Franca de Xira quer ainda substituir a iluminação tradicional por tecnologia LED. Está também em projeto a instalação em equipamentos com maior consumo de energia elétrica, de baterias de condensadores. Alberto Mesquita lembra ainda que o município recebeu o prémio de “Município ECO XXI” devido à implementação do projeto “ENERBIZ – Medir para Gerir” para auditoria energética de um edifício municipal de desporto.
Também em Salvaterra de Magos as mudanças ao nível da eficiência energética se fazem sentir. Segundo o presidente do município, Hélder Esménio, foram realizadas algumas medidas em “avulso há cerca de dois anos, quando se desligaram cerca de 40 candeeiros, num loteamento da Rua do Cartaxeiro, em Marinhais e no arranjo urbanístico do Rossio de Muge”. O autarca esclarece que no âmbito da colaboração com a CIMLT, “estamos a aguardar a aprovação da candidatura ao PPEC-Plano de promoção da Eficiência no Consumo (candidaturas EDP), para colocação de reguladores de fluxo em 4 PT com mais consumo no concelho”.
Para além destas medidas, o município prepara-se igualmente para introduzir métodos de eficiência energética nos equipamentos municipais em parceria com a CIMLT. Estão em causa equipamentos como as piscinas municipais, centro escolar de Salvaterra de Magos, edifício dos paços do concelho, biblioteca, pavilhão municipal e complexo desportivo de Marinhais.
No entanto, falta ainda colocar painéis solares nos pavilhões desportivos de Glória do Ribatejo e de Marinhais, “mas os investimentos são avultados, na ordem dos 40mil euros”, vincou o presidente da Câmara.
Já no que toca ao concelho de Alenquer, Pedro Folgado, presidente da Câmara esclareceu ao Valor Local que o momento difícil para o país em termos financeiros, obrigou a que fossem tomadas medidas. Nesse sentido, destaca o “Projeto Oeste Led”, com início programado para o final do primeiro semestre “e que consiste na substituição da iluminação convencional por lâmpadas LED em alguns locais do município”. Bem como “um diagnóstico interno à rede do município de forma a garantir uma melhor gestão”. Depois do diagnóstico haverá um relatório que “contemplará a situação e as medidas a implementar em três edifícios municipais, designadamente: paços do concelho, nas piscinas e nos pavilhões municipais”.
Também em Azambuja, as questões relacionadas com a poupança de energia e melhoria do meio ambiente estão na ordem do dia. Segundo o vice-presidente, Silvino Lúcio, a iluminação pública é um dos aspetos a ter em conta. O autarca salienta que o município vai implantar “em conjunto com a EDP um número significativo de alterações nas luminárias, ou seja gradualmente substituir as atuais lâmpadas por equipamentos leds”.
Por outro lado, anuncia que o município propõe-se a ajustar os horários “em que a iluminação é ligada e desligada”. “Vamos potenciar as zonas urbanas e as mais isoladas em detrimento do que vem acontecendo atualmente, em que existem candeeiros ligados: “ Poste sim, Poste não”. No que toca aos edifícios, também Azambuja quer rentabilizar energeticamente os mesmos. Silvino Lúcio salienta que a redução de consumos “consegue-se através de uma boa gestão dos equipamentos ao dispor dos trabalhadores. No fundo através das boas práticas, do tipo desligar luzes, desligar aquecimento”.
Todavia uma das questões mais prementes para o município são as piscinas municipais, encerradas desde 2010. Uma das questões prende-se com o excesso de consumo de gás e de eletricidade, mas sobre este assunto, o vice-presidente anuncia que a reabertura será “uma realidade no decorrer de 2015”.
O autarca salienta que “o complexo das piscinas vai ser restruturado e renovado” anunciando a possibilidade de “construir de raiz uma piscina exterior para que o complexo tenha uma utilização anual”. Todavia para isto ser possível, Silvino Lúcio destaca a alteração do combustível usado para o aquecimento. Irá passar de gasóleo para gás natural. Para além disso “vamos implementar um conjunto de painéis térmicos e fotovoltaicos, para reduzir a fatura energética e tornar o equipamento mais amigo do ambiente”.
Sílvia Agostinho
01-04-2015
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